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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Desconto de Tempo



Olá Malta. Mais um Desconto de Tempo a sair do forno. Hoje falo sobre dispensados (Kendall Marshall e Carlos Boozer) e também do Kevin Love…


Boas pessoal da NBA FANS - PORTUGAL, 
Eu tenho algumas questões. 
1- Quais as funções de cada posição do basketball?
2- Já houve algum MVP que não tenha sido recrutado ou recrutado na 2ª ronda? 
Obrigado.

Miguel Cláudio
Salvaterra de Magos


Olá Miguel

1 - Ora bem, a função de cada uma das posições em campo é jogar bem com as restantes e ganhar jogos. Mais a sério, existem funções específicas mais em função dos jogadores do que da posição. Obviamente que os guards são os elementos em campo a quem são confiadas as funções de posse e organização de jogo ofensivo (o ballhandling) mas hoje em dia vês small fowards a fazer isso. Também, é atribuído aos jogadores interiores (Power Forwards e Centers) a luta das tabelas e a protecção do cesto, mas hoje em dia vês guards a serem os melhores ressaltadores da equipa. O Joakim Noah o ano passado foi o líder de assistências da equipa dos Chicago Bulls e ele é Center. O jogo está cada vez mais convergente e versátil e os jogadores estão a adaptar-se a isso. Fala-se inclusive muito de positionless basketball ou seja, de basket sem posições. Hoje em dia é mais o que um jogador pode ou não fazer e as dificuldades que isso traz aos seus adversários do que o que um conceito "hermético" do que um jogador de uma determinada posição deve ou não fazer…

2 – Ora bem, como não especificaste, vou depreender que falas do MVP da fase regular. Na NBA (na antiguinha ABA há outros exemplos) já existiu um jogador que foi MVP (1969/1970) e que foi escolhido na 2ª Ronda. Willis Reed, foi escolhido pelo New York Knicks com a 10ª escolha do draft, a primeira da 2ª ronda (na altura a NBA tinha 9 equipas).Este jogador foi também MVP das finals por duas vezes (1969/1970 e 1972/1973). Há também o caso de Dennis Johnson que foi MVP das finals em 1978/1979, ao serviço dos Boston Celtics, que foi escolhido na 12ª posição (29ª da geral) da 2ª ronda do draft de 1976 pelos Seattle Supersonics. Tudo o resto, no que a NBA diz respeito, foi escolhido na 1º ronda.

#Costa


Boas, será que me podem explicar o que aconteceu com o Kendall Marshall? Ele jogou bem o ano passado e pensava que tinha contrato com os Lakers.

Rui Semedo
Vila Real


Olá Rui

O Kendall Marshall foi dispensado para os Lakers conseguirem cap space para fazer face aos compromissos que assumiram com o Jordan Hill e com o Nick Young. Ora, um jogador quando é dispensado (waived),passa por um período de 48h (waiver period) em que o seu contrato pode ser reivindicado por outra equipa, caso esta tenha cap space para absorvê-lo. Passado esse período, o jogador torna-se free agent.
Ora os Lakers supostamente queriam-no de volta caso o jogador passasse pelo waiver period mas os Bucks reivindicaram o seu contrato e ficaram com o jogador.
Este "aperto" no cap dos Lakers supostamente é explicado pela waiver claim feita ao contrato do Carlos Boozer... 

#Costa


O Kevin Love sempre vai para os Cleveland?

Artur Morais
Porto


Olá Artur

Ora bem, é sempre difícil de tentar adivinhar cenários na NBA, mas há uns mais certos que outros. E neste momento tudo indica que eventualmente o Love possa aterrar nos Cavs. Ou então não. Obviamente que nada disto é certo. 
Este interesse no Love mostra que o que o Lebron James disse na sua declaração de regresso em que afirmava saber que não iria ter condições de ganhar já, não era inteiramente sentido. Isto porque, algumas semanas depois, estamos a discutir a aquisição de um jogador que dá obviamente mais garantias no imediato em troca de um jogador (Wiggins) que pode ser uma pedra basilar do futuro do franchise. 
Ora, eu não estou a dizer que os Cavs estão dispostos a trocar o Wiggins pelo Love. Têm existido muitos reports contraditórios em relação a isso. Mas eles sabem que se quiserem o Love agora, o Wiggins vai ter de estar em cima da mesa. Os Wolves não vão trocar o Love para os Cavs a troco de amendoins. Por mais que o Love queira. E por outro lado, os Cavs (e já agora os Warriors também porque são outra equipa interessada no Power Forward de 25 anos) não vão abdicar de grande assets sem garantias do jogador continuar na equipa durante muito tempo. E aqui está um problema. Ele pode fazer o opt-in e em vez de ser free agent em 2015, sê-lo em 2016. Mas geralmente os jogadores não fazem isso porque querem assegurar o máximo de dinheiro garantido desde logo. Mas é uma possibilidade para ele poder ser trocado para a equipa que quer. 
Uma extensão de contrato ele apenas pode assinar a 25 de Janeiro de 2015, por isso há sempre um período de incerteza se for trocado já. Mas uma extensão de contrato é o que menos faz sentido. 
A decisão que mais certeira para o Love, é fazer o opt-out em 2015 e assinar um max contrat nessa altura. Assim sendo, os Cavs podem trocar por ele. Mas arriscam-se a perder assets e depois a ficar sem ele daqui a um ano (lembras-te do Howard e dos Lakers? O mesmo caso…). E é esta incerteza que tem dominado todas as negociações. E a hesitação dos Cavs em trocar assets importantes como o Wiggins. Penso que os Cavs não o ofereceram. Porque, se os Cavs tivessem alguma vez oferecido o Wiggins, o Bennett e uma futura 1st, o Love já estava nos Cavs. É um pacote demasiado valioso para recusar por um jogador que eles sabem que vão perder. Se não for agora, será daqui a uns meses. Por outro lado, os Wolves fazem bem em esperar. Não existe, ao contrário do que o pessoal pensa, pressa do lado deles para negociar o Love. Uma proposta que exista agora, quase de certeza que vai existir em Fevereiro no trade deadline. E aí até podem contar com algum desespero de algumas equipas. Sim, há o risco do Love sair e eles não receberem nada em troca. Mas acho que esse risco está calculado.

#Costa


Boas, tenho uma pergunta para vocês: o Boozer foi amnistiado pelos Bulls e contratado pelos Lakers? Não percebi como isso funciona.

António Pedro
São Miguel


Olá António Pedro

O último acordo colectivo de trabalho da NBA (entre os jogadores e os donos das equipas) continha uma excepção especial chamada Amnesty Provision. Esta “amnistia” permitia às equipa remover do seu payroll e das contas para o tax a pagar um (e um só) contrato que viesse do período anterior à assinatura do novo CBA.
Os Bulls foram a última equipa a usar esta “amnistia” e provavelmente será mesmo a última a fazê-lo. Apesar de ser dispensado e o seu contrato sair dos “livros” da equipa, este continua a ser devido ao jogador, todos os anos, até ao término do mesmo. A “amnistia” é um tipo de dispensa e tal como falei anteriormente sobre as dispensas, também estas podem ser reivindicadas por outras equipas durante o waiver period. A diferença é que ao contrário de uma dispensa (waiver) normal, nestes casos pode ser colocada uma reivindicação parcial ao contrato do jogador. Ou seja, pode-se fazer uma proposta parcial a um jogador amnistiado. Estas propostas são privadas e as outras equipas não sabem quanto é o valor da reivindicação de uma determinada equipa, fazendo com que o processo seja um “leilão cego”.
Ora no caso específico, os Chicago Bulls para poderem ter cap space para contratar o Pau Gasol e o Nikola Mirotic, tiveram que amnistiar o Carlos Boozer e parte do contrato deste foi reivindicado pelos Lakers que fizeram uma proposta parcial (e vencedora) de 3,25M. A partir deste momento o jogador passa a ser dos Lakers que lhe vão pagar 3,25M e os Bulls vão pagar os restantes 13,55M do seu salário de 16,8M que foi amnistiado. Se, passasse o waiver period sem haver nenhuma proposta pelo jogador, este passava a ser free agent.

#Costa


Para a semana há mais…


Não se esqueçam de mandar as vossas opiniões e dúvidas para correio.nbafansportugal@gmail.com com o vosso nome e naturalidade.


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