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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Desconto de Tempo




OLÁ PESSOAL!!! 
Bulls, Mavericks, Eric Bledsoe e Lance Stephenson. 
Assuntos da semana no Desconto de Tempo. Vamos lá.




Boas. Sou fan dos Chicago Bulls e este ano a equipa parece estar forte. É desta que voltamos a ser campeões?

António Tavares
Braga


Olá António. A primeira coisa que te posso dizer é calminha com as expectativas…
Os Bulls efectivamente construíram um plantel muito "engraçado" e competitivo. 
Mas esse mesmo plantel está assente em muito “SES”.
O primeiro e aquele que é um elefante no meio da sala é o estado físico de Derrick Rose. Apesar de muita gente brincar com toda a situação do Rose, a verdade é que não há um único motivo para pensar que ele não regressa a 100%. Teve uma lesão o ano passado que aparentemente já está recuperada e que não foi nem pouco mais ou menos tão grave como a anterior. Lesão anterior esta que teve mais um ano de recuperação. Para além disso foram lesões independentes e em joelhos diferentes. Agora, ninguém pode pôr as mãos no fogo pela saúde do Rose e o futuro dos Bulls está associado a ele. Com o Rose saudável, tenho poucas dúvidas que os Bulls são uma das mais fortes equipas da Liga. "Atrás" do Rose está o Kirk Hinrich, um jogador que já está perto do fim de carreira mas que ainda pode contribuir, sobretudo defensivamente para a equipa. É grande o suficiente para jogar (defender) como 2-guard e permitir ao Thibs, lineups com dois ball handlers. O Aaron Brooks é uma escolha interessante para 3 PG (quiçá 2º, juntamente com o Kirk) na senda dos bases diminutos que o Thibs tem feito crescer. No entanto para ser campeão é preciso mais. Os Bulls fizeram uma contratação importante que foi o Pau Gasol. Gasol, Noah e Taj são uma rotação de frontcourt fortíssima. Mas outro "SE" é o Noah e o Pau manterem-se saudáveis. Se sim, os Bulls ficam com um jogo interior de respeito. Existe ainda muita expectativa de ver o Mirotic a jogar mas para já vejo a chegada dele com desconfiança. É um rookie e minutos consistentes vão depender da sua adaptação à liga, sobretudo em termos defensivos. Existe ainda o Cameron Bairstow mas, numa situação normal, penso que vai fazer pouco mais do que abanar toalhas.
As asas da equipa, na minha opinião, são a parte com menos qualidade da equipa. Jimmy Butler é um SF disfarçado de SG e atrás dele, apesar de poder jogar o Hinrich, tem apenas o Tony Snell que vai ter de provar que é alternativa. E mesmo ele é também uma adaptação. A posição de SF tem o Mike Dunleavy, um jogador extremamente eficiente mas pouco exuberante e um rookie (Doug McDermott) que apesar de todo o hype, tal como o Mirotic vai ter de dar o litro se quer ver minutos este ano. Ele parece ter capacidade para meter a bolinha do cesto. Vamos ver se isso é suficiente para o vermos jogar regularmente.
Em suma, os Bulls são uma equipa forte mas com alguns buracos. Não sei quais são os planos do front office, sobretudo porque já não há nem cap space nem excepções, mas eu ainda iria buscar um Center para o banco e um SG para o cinco (desviando o Butler para SF e o Dunleavy para o banco). A questão é se ainda há este tipo de jogadores no mercado e havendo, se estão ao alcance do bolso dos Bulls...

#Costa


Porque é que o Lance Stephenson saiu de uma equipa forte como os Pacers onde podia lutar pelo título para ir para os Hornets?

Ricardo Santos
Lisboa


Ora bem Ricardo, parece-me que foi uma questão de se sentir "apreciado". De se sentir importante. O Stephenson não ficou satisfeito com a oferta dos Pacers (44M em cinco anos) e decidiu sair. Foi em busca de mais dinheiro e quando viu que não tinha mercado para isso, aceitou uma oferta parecida em valores anuais nos Hornets (27,4M em três anos) mas com menos duração, dando-lhe a possibilidade de ser free agent daqui a 2 ou 3 anos (os Hornets têm uma Team Option para 2016/2017). Os Pacers foram um franchise que "tomou conta" do Lance, fê-lo crescer e foi sempre acarinhado apesar das suas maluquices. Vamos ver como ele se dá sem a asa protectora do Larry Bird. Na minha opinião, esta saída de Indiana vai fazer bem ao Lance e à sua afirmação como jogador. Mas é trapézio sem rede...

#Costa


Os Dallas reforçaram-se muito este ano. Acham que têm equipa para serem campeões? Eu sei que a conferência de West é muito forte mas eles foram buscar bons jogadores.

Rúben Carmo
Évora


Olá Rúben. Sim, reforçou-se com bons jogadores. Suficiente para serem campeões? Não creio. Se reparares nos novos jogadores dos Mavs, retirando os que quase nunca vão jogar (Greg Smith e Eric Griffin), tens dois jogadores abaixo dos 30 anos (Aminu e Parsons) e ambos jogam na mesma posição (onde ainda há mais três opções).
De resto tens Raymond Felton, Devin Harris, Jameer Nelson, Richard Jefferson e Tyson Chandler. Bons jogadores mas que já não caminham para novos para juntar a um aging Dirk Nowitzki. Eu não digo que os Mavs não vão estar fortes. Acredito que vão. Mas ainda estou para perceber quem vai defender no backcourt e se o facto de não haver backup para o Dirk, a não ser os mil SFs que a equipa tem, não vai criar problemas de size na Western Conference quando o Tyson Chandler precisar de descansar. Se calhar estou redondamente enganado mas é como vejo, neste momento, a equipa dos Mavericks. Em condições normais, são claramente uma equipa de Playoffs mas não acho que vão garantir home court na 1ª ronda…

#Costa


Porque é que ninguém tentou contratar o Eric Bledsoe? Ele é uma máquina.

Frederico Almeida
Aveiro


É Frederico, também gosto muito do Eric Bledsoe. Mas ele é Restrited Free Agent (RFA) e isso é a razão para ele ainda estar na situação em que se encontra. Uma equipa para conseguir contratar um RFA, tem que ser “à bruta”, ou seja, oferecendo muito mais dinheiro do que o seu suposto valor de mercado (ver Dallas e Chandler Parsons e a tentativa dos Hornets ao Gordon Hayward). Mas para uma equipa fazer isso, tem que estar numa situação de necessitar mesmo daquele jogador para usar o cap space que tem que ter para fazer uma oferta acima do preço de mercado do jogador. E apesar disso ter acontecido com o Parsons e com o Hayward, a situação perfeita para o Bledsoe ter uma Offer Sheet de outra equipa nunca aconteceu. Eu acho que a principal razão para ele não ter tido uma oferta é por não se ter proporcionado a situação certa. Mas o facto dele ser um jogador com algum historial de lesões pode ter assustado algumas equipas em pagar mais por ele do que ele vale.
Agora, já quase nenhuma equipa tem espaço para oferecer o que o Bledsoe procura (um max contract) e ele tem duas opções: ou aceita a proposta que os Suns fizeram de 4 anos 48M (que para mim é uma oferta justa para o valor do jogador) ou então não aceita, assina a Qualifying Offer que tem para o próximo ano (cerca de 6,5M) e torna-se Unrestrited Free Agent em 2015. Esta opção tem riscos porque se ele lesiona-se durante esta época, pode nem conseguir os 12M/ano que os Suns oferecem-lhe. Acho que esta história termina com ele a assinar uma extensão de contracto com os Suns. Mas é a NBA…

#Costa


Mais uma semana, mais um Desconto de Tempo. Apesar da NBA estar num período mais “parado”, podem contar sempre com esta rubrica para vos acompanhar na Off-Season. Até p’rá semana…

Não se esqueçam de mandar as vossas opiniões e dúvidas para correio.nbafansportugal@gmail.com com o vosso nome e naturalidade.



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Desconto de Tempo



Olá Malta. Mais um Desconto de Tempo a sair do forno. Hoje falo sobre dispensados (Kendall Marshall e Carlos Boozer) e também do Kevin Love…


Boas pessoal da NBA FANS - PORTUGAL, 
Eu tenho algumas questões. 
1- Quais as funções de cada posição do basketball?
2- Já houve algum MVP que não tenha sido recrutado ou recrutado na 2ª ronda? 
Obrigado.

Miguel Cláudio
Salvaterra de Magos


Olá Miguel

1 - Ora bem, a função de cada uma das posições em campo é jogar bem com as restantes e ganhar jogos. Mais a sério, existem funções específicas mais em função dos jogadores do que da posição. Obviamente que os guards são os elementos em campo a quem são confiadas as funções de posse e organização de jogo ofensivo (o ballhandling) mas hoje em dia vês small fowards a fazer isso. Também, é atribuído aos jogadores interiores (Power Forwards e Centers) a luta das tabelas e a protecção do cesto, mas hoje em dia vês guards a serem os melhores ressaltadores da equipa. O Joakim Noah o ano passado foi o líder de assistências da equipa dos Chicago Bulls e ele é Center. O jogo está cada vez mais convergente e versátil e os jogadores estão a adaptar-se a isso. Fala-se inclusive muito de positionless basketball ou seja, de basket sem posições. Hoje em dia é mais o que um jogador pode ou não fazer e as dificuldades que isso traz aos seus adversários do que o que um conceito "hermético" do que um jogador de uma determinada posição deve ou não fazer…

2 – Ora bem, como não especificaste, vou depreender que falas do MVP da fase regular. Na NBA (na antiguinha ABA há outros exemplos) já existiu um jogador que foi MVP (1969/1970) e que foi escolhido na 2ª Ronda. Willis Reed, foi escolhido pelo New York Knicks com a 10ª escolha do draft, a primeira da 2ª ronda (na altura a NBA tinha 9 equipas).Este jogador foi também MVP das finals por duas vezes (1969/1970 e 1972/1973). Há também o caso de Dennis Johnson que foi MVP das finals em 1978/1979, ao serviço dos Boston Celtics, que foi escolhido na 12ª posição (29ª da geral) da 2ª ronda do draft de 1976 pelos Seattle Supersonics. Tudo o resto, no que a NBA diz respeito, foi escolhido na 1º ronda.

#Costa


Boas, será que me podem explicar o que aconteceu com o Kendall Marshall? Ele jogou bem o ano passado e pensava que tinha contrato com os Lakers.

Rui Semedo
Vila Real


Olá Rui

O Kendall Marshall foi dispensado para os Lakers conseguirem cap space para fazer face aos compromissos que assumiram com o Jordan Hill e com o Nick Young. Ora, um jogador quando é dispensado (waived),passa por um período de 48h (waiver period) em que o seu contrato pode ser reivindicado por outra equipa, caso esta tenha cap space para absorvê-lo. Passado esse período, o jogador torna-se free agent.
Ora os Lakers supostamente queriam-no de volta caso o jogador passasse pelo waiver period mas os Bucks reivindicaram o seu contrato e ficaram com o jogador.
Este "aperto" no cap dos Lakers supostamente é explicado pela waiver claim feita ao contrato do Carlos Boozer... 

#Costa


O Kevin Love sempre vai para os Cleveland?

Artur Morais
Porto


Olá Artur

Ora bem, é sempre difícil de tentar adivinhar cenários na NBA, mas há uns mais certos que outros. E neste momento tudo indica que eventualmente o Love possa aterrar nos Cavs. Ou então não. Obviamente que nada disto é certo. 
Este interesse no Love mostra que o que o Lebron James disse na sua declaração de regresso em que afirmava saber que não iria ter condições de ganhar já, não era inteiramente sentido. Isto porque, algumas semanas depois, estamos a discutir a aquisição de um jogador que dá obviamente mais garantias no imediato em troca de um jogador (Wiggins) que pode ser uma pedra basilar do futuro do franchise. 
Ora, eu não estou a dizer que os Cavs estão dispostos a trocar o Wiggins pelo Love. Têm existido muitos reports contraditórios em relação a isso. Mas eles sabem que se quiserem o Love agora, o Wiggins vai ter de estar em cima da mesa. Os Wolves não vão trocar o Love para os Cavs a troco de amendoins. Por mais que o Love queira. E por outro lado, os Cavs (e já agora os Warriors também porque são outra equipa interessada no Power Forward de 25 anos) não vão abdicar de grande assets sem garantias do jogador continuar na equipa durante muito tempo. E aqui está um problema. Ele pode fazer o opt-in e em vez de ser free agent em 2015, sê-lo em 2016. Mas geralmente os jogadores não fazem isso porque querem assegurar o máximo de dinheiro garantido desde logo. Mas é uma possibilidade para ele poder ser trocado para a equipa que quer. 
Uma extensão de contrato ele apenas pode assinar a 25 de Janeiro de 2015, por isso há sempre um período de incerteza se for trocado já. Mas uma extensão de contrato é o que menos faz sentido. 
A decisão que mais certeira para o Love, é fazer o opt-out em 2015 e assinar um max contrat nessa altura. Assim sendo, os Cavs podem trocar por ele. Mas arriscam-se a perder assets e depois a ficar sem ele daqui a um ano (lembras-te do Howard e dos Lakers? O mesmo caso…). E é esta incerteza que tem dominado todas as negociações. E a hesitação dos Cavs em trocar assets importantes como o Wiggins. Penso que os Cavs não o ofereceram. Porque, se os Cavs tivessem alguma vez oferecido o Wiggins, o Bennett e uma futura 1st, o Love já estava nos Cavs. É um pacote demasiado valioso para recusar por um jogador que eles sabem que vão perder. Se não for agora, será daqui a uns meses. Por outro lado, os Wolves fazem bem em esperar. Não existe, ao contrário do que o pessoal pensa, pressa do lado deles para negociar o Love. Uma proposta que exista agora, quase de certeza que vai existir em Fevereiro no trade deadline. E aí até podem contar com algum desespero de algumas equipas. Sim, há o risco do Love sair e eles não receberem nada em troca. Mas acho que esse risco está calculado.

#Costa


Boas, tenho uma pergunta para vocês: o Boozer foi amnistiado pelos Bulls e contratado pelos Lakers? Não percebi como isso funciona.

António Pedro
São Miguel


Olá António Pedro

O último acordo colectivo de trabalho da NBA (entre os jogadores e os donos das equipas) continha uma excepção especial chamada Amnesty Provision. Esta “amnistia” permitia às equipa remover do seu payroll e das contas para o tax a pagar um (e um só) contrato que viesse do período anterior à assinatura do novo CBA.
Os Bulls foram a última equipa a usar esta “amnistia” e provavelmente será mesmo a última a fazê-lo. Apesar de ser dispensado e o seu contrato sair dos “livros” da equipa, este continua a ser devido ao jogador, todos os anos, até ao término do mesmo. A “amnistia” é um tipo de dispensa e tal como falei anteriormente sobre as dispensas, também estas podem ser reivindicadas por outras equipas durante o waiver period. A diferença é que ao contrário de uma dispensa (waiver) normal, nestes casos pode ser colocada uma reivindicação parcial ao contrato do jogador. Ou seja, pode-se fazer uma proposta parcial a um jogador amnistiado. Estas propostas são privadas e as outras equipas não sabem quanto é o valor da reivindicação de uma determinada equipa, fazendo com que o processo seja um “leilão cego”.
Ora no caso específico, os Chicago Bulls para poderem ter cap space para contratar o Pau Gasol e o Nikola Mirotic, tiveram que amnistiar o Carlos Boozer e parte do contrato deste foi reivindicado pelos Lakers que fizeram uma proposta parcial (e vencedora) de 3,25M. A partir deste momento o jogador passa a ser dos Lakers que lhe vão pagar 3,25M e os Bulls vão pagar os restantes 13,55M do seu salário de 16,8M que foi amnistiado. Se, passasse o waiver period sem haver nenhuma proposta pelo jogador, este passava a ser free agent.

#Costa


Para a semana há mais…


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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Desconto de Tempo



Boas pessoal, nova semana, novo Desconto de Tempo. Conto, mediante disponibilidade para responder a perguntas, fazer esta rubrica semanalmente ou no máximo de15 em 15 dias. E por isso aqui vai uma nova fornada de perguntas e respostas sobre o funcionamento e a actualidade da NBA. Começo por responder a duas perguntas que ficaram do Desconto de Tempo anterior…


(…)
Que tipos de contract options existem? Há uma série de opções possíveis ou podem criar-se as que quiserem?

Filipe Casinhas
Sintra


Olá Filipe

Existem 3 tipos de opções nos contratos:
Team option – Onde a equipa tem a opção de estender o contrato por mais um ano.
Player option – Onde fica em poder do jogador a decisão de prolongar o contrato por mais um ano.
Early Termination Option (ETO) – opção que o jogador tem de terminar o contrato antes do tempo que está previsto.

#Costa


Gostaria de saber o que é (…), cap holds e roster charges.

Steve Soares
Braga


Olá Steve

Continuando com a minha resposta, cap hold é um montante que as equipas têm no seu payroll que representa o salário de um jogador que é expectável que a equipa assine no futuro imediato.
Exemplos: uma 1st pick que foi draftada mas que ainda não assinou contrato tem um cap hold no valor do seu contracto; um jogador que é free agent e que cujos bird rights permitem assinar acima do cap space tem um cap hold no valor do seu salário estimado. E para calcular o cap space que uma equipa tem para oferecer a Free Agents (FA), entram estes cap holds na equação. Os cap holds existem para as equipas não se aproveitarem das excepções que detém.
Deixa-me usar o exemplo dos Miami HEAT para te explicar melhor: a equipa de Miami tinha os bird rights do Lebron, do Bosh e do Wade. Se não existisse os cap holds dos salários deles, os HEAT podiam assinar o Carmelo, Kyle Lowry, o Gortat usando o cap space e depois, porque assim é permitido, renovar com o big three acima do cap (por terem os citados bird rights). Os cap holds existem para evitar estas situações. Por isso é que leste nas notícias que os HEAT tinham um cap space de 55M quando isso não corresponde à verdade. Porque só os cap holds do Big Three eram superior a isso… Teriam se renunciassem aos três jogadores (e todos os restantes free agents) mas depois, se tal acontece, não poderiam renovar usando os Bird Rights (perde-se os mesmos quando renunciamos um jogador).

Roster Charge, ou na sua forma correcta “incomplete roster charge” é um "tipo de cap hold". A NBA tem um número mínimo de jogadores que um franchise tem que ter. E esse número é 13. Ora, mais uma vez para não haver aproveitamento do cap space, as regras definem um valor para uma equipa não usar o espaço todo e depois não poder cumprir as suas obrigações de ter 13 jogadores no roster. Então, para o cálculo do cap space de uma equipa, que é o valor que uma equipa tem para assinar um free agent, tem de haver lugar para o ordenado de pelo menos outros 12 (que juntamente com um eventual jogador para o qual se está a calcular o cap space faz 13). Então, entre o número de jogadores que têm contrato com a equipa e os citados 12 necessários, é cobrado um cap hold (incomplete roster charge) avaliado no salário mínimo de um jogador de 1º ano (em 2014/2015 é de cerca de 507 mil dólares) por cada jogador em falta até 12. Parece complicado mas não é e explico melhor através de um exemplo:
Uma equipa tem 7 jogadores com contrato e quer saber o cap space para assinar um free agent que pretende. O cap space como explicado anteriormente é a diferença entre o salary cap e o payroll da equipa. O payroll da equipa é o valor do salário desses 7 jogadores + 5 roster charges (para fazer o 12).Ou seja, o cap space dessa equipa é Salary cap – (payroll + 2,5M). Esse é o valor que a equipa tem para assinar o jogador que pretende. Se com o cap space pretende assinar dois jogadores, basta retirar o valor de um roster charge e tem aí o cap space para assinar os dois jogadores…

#Costa


Boas. Os Lakers andam muito fraquinhos e habituei-me a vê-los sempre nas finais. Eles vão demorar muito a lutar pelo título outra vez?

João Gonçalo
Faro


Olá João

Nada se pode garantir na NBA mas a lógica manda dizer que os Lakers não vão deixar de ser um dos franchises de topo da NBA por andar 2 ou 3 anitos afastados da luta pelo título. A equipa “sofreu” com um determinado momento recente que foi a aposta falhada num ano em grande (12/13 quando foi buscar o Dwight Howard e o Steve Nash para juntar ao Pau, Metta e Kobe) que correu mal por diversos motivos, o principal deles, as lesões.
E para além disso correu mal na altura errada e em conjunto com as consequências de um novo CBA mais restritivo para as big spending teams. Nos últimos 20, 30 anos não tem sido normal ver a equipa dos Lakers na mó de baixo, mas isso acontece a TODAS as equipas num determinado momento. É normal. E sendo a equipa dos Lakers uma equipa “grande”, penso que esse momento de menor fulgor será mais curto que o normal. O front office tem mantido a flexibilidade salarial para os próximos anos e esta off-season voltou a fazê-lo. Os Lakers têm, neste momento apenas 3 jogadores com salário garantido para o próximo verão, o que, numas contas por alto dá cerca de 28M de cap space. Ora, dá para pagar 16M ao Kevin Love  para juntá-lo ao Kobe, ao Nick Young e ao Julius Randle e ainda manter 12,5M (+ a room exception) para outros free agents. E no verão seguinte o contrato do Kobe termina deixando espaço para "caçar" Kevin Durant. Isto são apenas cenários da minha cabeça mas o ponto que faço é que os Lakers neste momento estão a salvaguardar-se para reerguer-se o mais brevemente possível. E, na minha opinião, não te acredites que os Lakers vão ficar muitos anos sem lutar por anéis. Quem te diz isso ou é Celtics fan ou não sabe o que são os Lakers…

#Costa


Queria que me explicassem melhor o Salary Cap, deve ser a dúvida de muita gente. E os Lakers amnistiaram o MWP, mas ainda lhe pagam?

Américo Castro


Olá Américo

Expliquei no último Desconto de Tempo o que é o Salary Cap e resumidamente é o valor definido pela NBA para cada um dos franchises gastarem em salários. Há excepções que permitem pagar mais que o salary cap mas isso são contas de outro rosário.
Quanto à tua segunda pergunta, não. Os Lakers amnistiaram o Metta World Peace no verão 2013 e tiveram que lhe pagar na mesma o salário até ao fim do contrato. Contrato esse que terminou agora. Logo, os Lakers deixaram este ano de pagar ao ex - Ron Artest.


#Costa


Na vossa opinião, quem são os 10 melhores jogadores de todos os tempos ?

Rafael Santos


Olá Rafael

Essa pergunta é sempre muito subjectiva mas como pediste uma opinião, irei dar-te a minha (#Costa) fazendo não um Top10 mas um Top25. Porquê Top25? Porque assim posso colocar 5 jogadores por cada uma das posições. Ora vamos lá sem nenhuma ordem definida (repito, sem ordem):
PGs – Magic Johnson, Isiah Thomas, Oscar Robertson, Steve Nash, John Stockton
SGs – Michael Jordan, Kobe Bryant, Reggie Miller, Allen Iverson, Dwyane Wade
SFs – Larry Bird, Lebron James, Scottie Pippen, Dr. J, John Havlicek
PFs – Tim Duncan, Karl Malone, Charles Barkley, Kevin McHale, Kevin Garnett
Cs – Hakeem Olajuwon, Lew Alcindor, Wilt Chamberlain, Bill Russell, Shaquille O’Neal

E ficaram tantos de fora que poderiam caber nesta lista. Repito, é uma questão subjectiva e fiz a lista em 5'. Reservo direito a mudar algum nome sem aviso prévio.

#Costa


Que acham do regresso do Lebron James a Cleveland? Vai ter sucesso ou nunca mais ganha um campeonato?

Artur Dias
Lisboa


Olá Artur

Ahhh, o regresso de Lebron James.
Ora bem, o Lebron James é, para mim,o melhor jogador de basket do mundo. E para onde ele vai, leva sempre sérias possibilidades de sucesso. Este regresso era algo já idealizado e esperado pela maioria da comunidade da NBA mas não era de esperar que fosse feita tão cedo. Eu pelo menos não esperava à entrada para esta free agency. A equipa dos Cavs é engraçada mas nada mais que isso. Com a adição do Lebron torna-se forte e competitiva, mas penso que há ainda demasiadas peças demasiado jovens (e com um rookie coach) para pensar em anéis no próximo ano (e arrisco nos próximos dois anos caso não haja mudanças cirúrgicas na equipa). Essa era a principal razão para eu pensar que ele não regressava já aos Cavs, apensar de admitir um eventual regresso. Um jogador como o Lebron, no seu prime, em busca de mais do que títulos, de um legado, não costuma prejudicar as suas hipóteses de ser campeão. E acho que prejudicou. Respeito quem argumenta e com razão que o Wade já perder muito, o Bosh é o que é e havia pouca flexibilidade em Miami para ir buscar outras peças. Certo. Mas mesmo assim acho que Bosh e Wade é uma companhia mais forte que Kyrie e Wiggins em 2014/2015. Repito: em 2014/2015. No futuro não. E se calhar foi nisso que o Lebron apostou. No futuro. Pode dar certo e os Cavs terão que ser tomados em conta a partir daqui. Mas ainda estou céptico quanto ao sucesso imediato desta mudança. Uma coisa que resultou muito bem em Miami foi a atractividade para free agents trocaram salários mais altos por um possibilidade de títulos. Mas para isto também contribuiu Miami ter 0% de state tax e ser uma das cidades dos EUA com melhor qualidade de vida. Por exemplo, o Lebron já não vai poder dizer à malta para juntar-se a ele e trazer os calções e as havaianas.E no próximo ano, a free agency vai ser apertadíssima com o extenso cap space de Knicks e Lakers, dois prime destinations para free agents. De qualquer forma, ter o Lebron na equipa só por si atrai e acredito que se não for para o ano ou daqui a dois, muito em breve os Cavs vão ter de ser levados sempre em conta na luta pelo título. Ter o melhor jogador do mundo assim o exige…

#Costa


Até à próxima, pessoal!!!

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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Desconto de Tempo


Olá pessoal, benvindos à primeira edição da nova rubrica do NBA FANS - PORTUGAL, o Desconto de Tempo! Rubrica esta onde tentarei responder a algumas dúvidas de quem nos acompanha na aventura de seguir a NBA e também tecer algumas considerações pessoais sobre o temas abordados. Quanto a esta última parte aviso já que não sou parcial nem imparcial. Tenho a minha opinião e a minha visão das coisas e é desta que falarei aqui, seja ela certa ou erradas.
Vamos lá então começar...


Olá pessoal antes de mais grande iniciativa esta do Desconto de Tempo.
Eu sigo basquetebol da NBA apenas a alguns anos, mas sempre muito superficialmente, mas esta época tive mais atento e tentei-me instruir um pouco sobre a questao dos salary caps e dos contratos. Mas agora com o draft e o Lebron a accionar aquela opção surgiram duas dúvidas:
1 - Como se processa ao certo o assinar de um contrato com os rookies escolhidos.
Se há regras para quantos anos podem assinar o valor e que tipos de opções podem exercer? E como funciona no caso dos rookies que não gostam da equipa que os draftaram? 
- 2 Que tipos de contract options existem? Há uma serie de opções possíveis ou podem criar-se as que quiserem?

Filipe Casinhas
Sintra


Olá Filipe, obrigado pela força.

Quanto à tua primeira pergunta, existem regras específicas e valores, previamente definidos no contrato colectivo de trabalho (CBA) entre a NBA e a Associação de Jogadores (NBAPA), para os contratos dos rookies escolhidos na primeira ronda. Os valores são definidos mediante a posição no draft em que o jogador é escolhido (a primeira escolha recebe mais que a segunda, a segunda recebe mais que a terceira e assim sucessivamente até à trigésima escolha). No entanto as equipas e os jogadores têm alguma margem de negociação dado que o contrato pode ser assinado entre 80% e 120% do valor definido para a posição do draft em causa. Mas o mais normal é assinar-se o contrato pelos 120%.
Quanto à duração do contrato, este é sempre por 2 anos com Team Options para um terceiro e um quarto ano. Há ainda a possibilidade da equipa estender uma Qualifying Offer para um quinto ano.
Os jogadores escolhidos na segunda ronda geralmente recebem o salário mínimo da liga para jogadores com 0 anos de experiência.

Quanto a jogadores não gostarem da equipa para onde são draftados, ora bem, são basicamente uns mal-agradecidos por desrespeitarem um franchise que lhes dá a oportunidade de receberem milhões de dólares para fazerem aquilo que (em princípio) adoram e não terem que levantar-se às 06h e 07h da manhã para irem para um trabalho qualquer que não gostam e receber um ordenado mínimo. Mas acontece.
Basicamente o CBA prevê em vários cenários que o jogador fique um ano sem jogar e depois entre no draft novamente. E ser olhado de lado por toda a liga, desde owners, GMs, coaches e mesmo colegas jogadores. Mas infelizmente, o mais normal é o jogador levar a dele avante e ser trocado. Se calhar o caso mais mediático é o do Steve Francis que em 1999 foi draftado na segunda posição pelos Vancouver Grizzlies. Declarou publicamente que não queria jogar na equipa canadiana (alegou que era muito longe da sua casa em Maryland, o nível de impostos no Canadá, perdas publicitárias e até a vontade de deus) e acabou trocado para os Houston Rockets antes de começar a época. Mas há mais casos como por exemplo Danny Ferry, o GM dos Atlanta Hawks que, não querendo jogar pelos Clippers (que o escolheram na segunda posição do draft de 1989), foi jogar um ano para Itália antes de ser trocado para os Cavs.

Quanto à tua segunda pergunta, respondo-a no próximo Desconto de Tempo.

#Costa


Explica lá esta cena do cap space.

Nélson Évora
Cabo Verde


Olá Nélson.

Quem tem ensinou como fazer perguntas, enganou-te bem…
Cap space é o montante que uma equipa tem disponível para assinar free agents. O cap space de uma determinada equipa é um valor que representa a diferença entre o salary cap (valor máximo para salários de uma equipa, tirando excepções) e o valor total de salários dessa mesma equipa.

#Costa


Gostava de saber, na situação atual, quais são/seriam as equipas com possibilidade de contratar o Lebron/Melo, e também as que poderiam juntar os dois.
Cumprimentos!


André Almeida
Vila Franca de Xira


Olá André.

Ora bem, para analisar realisticamente os destinos das maiores superstars do jogo (Lebron e  Melo são dois exemplos), são precisos ter em conta diversos factores diferentes. Os principais, para mim, são a capacidade financeira, a capacidade desportiva (roster, coach) e a capacidade do mercado onde opera a equipa. E é sempre um “guessing game”. “Educated guess” mas uma “guess” na mesma.

Começando pelo fim da tua pergunta, Tendo em conta que o Lebron quer um max contract (e justamente quanto a mim) e o Melo não recebe pouco, acho que apenas uma equipa teria capacidade para juntar os dois: os Miami HEAT. Mas para isso teriam de separar “Los Tres Amigos”. Não estou a ver isso acontecer. Não estou a ver acontecer com o intuito de juntar o Lebron ao Melo, note-se. Mas a NBA é onde “Everything Happens”...
Tudo o resto na liga ou teria que fazer gigantescas e virtualmente impossíveis manobras no roster ou obrigar os dois jogadores a cortes extremos no seu salário ou são destinos pouco atractivos.

Acerca de destinos para o Melo, realisticamente vejo dois: se a prioridade para ele realmente é ganhar e ganhar já, mesmo que para isso abdique de dinheiro, então a decisão em termos dos factores que enumerei em cima e também em termos de “fit” para o seu jogo (ainda por cima mantendo-se numa mais acessível conferência Este) é os Chicago Bulls. Mas penso que a decisão que ele vai tomar (e já há reports nesse sentido, apesar de não serem definitivos), será regressar aos Knicks. É a equipa da sua cidade, para onde exigiu ser trocado há 4 anos, onde a sua família está confortável e onde ele pode ganhar mais dinheiro (porque os Knicks têm os Bird Rights do Melo). E ainda por cima, Phil Jackson é o novo presidente da equipa e ele sempre foi conhecido como o “superstar whisperer”.
Claro que Lakers, Rockets e Mavericks também seriam destinos mais ou menos plausíveis para o Melo mas todos eles têm mais factores contra do que os dois de cima.

Acerca de destinos para o Lebron, também acho que existem duas opções mais prováveis. Existe a manutenção em Miami, que considero ser a hipótese mais forte ou, numa perspectiva mais emocional, um regresso a Cleveland. As dúvidas sobre o futuro da equipa Miami pode fazer o Lebron rumar aos Cavs, onde, na minha opinião não teria uma equipa tão forte como em Miami (pelo menos não inicialmente a não ser que troquem pelo Love como parece terem alguma intenção). Mas a verdade é que os Cavs estão a preparar-se para o regresso de King James e neste momento ele manter-se em Miami, apesar de eu ainda achar que é o mais provável, já vai cheirar a meia desilusão para Cleveland. E o King pode dar-se ao luxo de partir-lhes o coração novamente?
Tal como o Melo, existem outros destinos que poderiam ser opções para o Lebron mas nenhum deles é plausível.

Continuo a achar que ambos ficam onde estão mas as movimentações de hoje deixaram-me mais em dúvida em relação ao Lebron…

#Costa


Gostava de saber a vossa opinião sobre o que os Milwaukee Bucks vão ou podem fazer para tirar melhor proveito do Giannis, agora que escolheram o Jabari no Draft. Tendo em conta que são os dois SF, acham que vão arranjar maneira de conciliar os dois ou vão queimar um deles, não lhe dando tantos minutos para poder evoluir da melhor forma?

Rui Pena
Vila Nova de Famalicão


Olá Rui.

A minha opinião (#Costa) é que os Bucks não têm de fazer nada de especial.
O Giannis é um jogador que já mostrou ter potencial mas que precisa de tempo para desenvolvê-lo. E apesar de tudo acho que ainda não tem uma posição bem definida na NBA. O Jabari Parker, apesar de chegar agora à liga (e também estar na sua learning curve) parece-me mais capaz de contribuir consistentemente. No entanto se for como dizes, com a posição de SF dos Bucks entregue a esses dois jogadores, não te preocupes que ninguém sairá “queimado”. Existem muitos minutos para distribuir pelos dois…

#Costa


Gostaria de saber o que é um salary cap, cap holds e roster charges.
Eu gosto de NBA e acompanho toda a época mas quando chega esta fase de transferências há algumas coisas que não percebo.
Desculpem se as perguntas forem ridículas.

Steve Soares
Braga


Olá Steve.

Como é óbvio não são perguntas ridículas porque deparo-me com imensos comentários, na página da NBA Fans - Portugal, de pessoas que não sabem como essas coisas funcionam e por isso cometem erros de análise.
O salary cap é o valor máximo que uma equipa tem para salários de jogadores. Este valor é habitualmente ultrapassado porque existem várias excepções à disposição das equipas. Mas o salary cap é um número pelo qual se mede a flexibilidade financeira de uma equipa e a capacidade que esta tem em poder contratar novos jogadores, porque, para a assinar um free agent (FA), uma equipa precisa de ter disponível, abaixo do salary cap, do valor que pretende gastar com esse jogador. Exemplo: o Lebron quer um max contract, que este ano é cerca de 20,6M para ele. Uma equipa que não os HEAT (Miami tem os bird rights dele, por isso é diferente) que o queira contratar tem de ter 20,6M disponíveis entre o seu payroll (valor total de salários) e o salary cap que em 2014/2015 vai ser de 63,065M.

Falamos sobre as Cap Holds e os roster charges no próximo Desconto de Tempo.

#Costa


Boas Pessoal da NBA Fans - Portugal!!
Antes de mais deixem-me dar-vos os Parabéns! Desde o aparecimento do Professor Barroca que a comunidade portuguesa de NBA Fans não tinha um upgrade tão grande na qualidade da informação que é transmitida!! Vocês percebem do assunto e nós gostamos de aprender com vocês!
A minha dúvida tem a ver com a Lottery do Draft. Mesmo depois de ver o sorteio das equipas em directo, não consegui perceber como funciona o sistema e como é que são determinados o lugar que cada equipa ocupa para depois fazerem a sua escolha no draft!
Um grande abraço e continuem com o "Mega" Trabalho que estão a fazer!

Luis Lopes
Bragança


Olá Luis e obrigado pela força.

A NBA Draft Lottery é um sorteio que define a ordem inicial das equipas no draft.
Nesta lotaria entram as 14 equipas que não se classificaram para os Playoffs e que visa sortear as 3 (apenas as primeiras 3) primeiras posições do draft. A partir daí é por ordem inversa do seu record na fase regular (com sorteios intercalares para equipas que tenha acabado com records iguais).
Como funciona a Lottery: primeiro as equipas são organizadas pelo record na fase regular. Quanto pior o record, mais probabilidade têm. A equipa, das 14 que teve o melhor record é a que tem menos probabilidade de chegar à 1st pick. Depois é um sorteio (condicionado, ou seja, nem todos, como referido em cima, têm as mesmas hipóteses de ganhar) que decide a ordem do draft. Na Lottery deste ano a ordem saiu direitinha, excepto os Cleveland Cavaliers que apesar de ter apenas 1,7% de ganhar a primeira pick, saiu-lhes a sorte grande. E isso o que alterou a ordem? Ora bem, o 9º (Cavs) passou para 1º, logo o 1º passou para 2º, o 2º para 3º, o 3º para 4º e assim sucessivamente até ao 8º que passou para o 9º. Do 10º ao 14º manteve-se tudo inalterado. Fora da lottery é o record que manda (inversamente, claro).

#Costa


Esta semana ficamos por aqui. Para a semana vou responder às restantes perguntas do Filipe Casinhas e do Steve Soares e continuar a ir à caixa de correio buscar mais perguntas que precisam de respostas.
Até p'ra semana, pessoal!!!

Não se esqueçam de mandar as vossas opiniões e dúvidas para correio.nbafansportugal@gmail.com com o vosso nome e naturalidade.