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domingo, 30 de junho de 2013

E agora Boston?



Boston Celtics....

Sendo eu um fã dos LA Lakers,  posso dizer que este é o Franchise que mais odeio.
Mas ao mesmo tempo é também o Franchise que mais respeito!


Ultimamente tenho reparado numa falta de ambição tremenda por parte de muitos fãs de Boston!
Usando como desculpa o tão conhecido "Celtic Pride", baixaram os braços e em vez de mandarem a "mobília velha" ao mar para que o barco não afunde, preferem ir ao fundo todos juntinhos, de mãos dadas e em família.


Suspeito que grande parte desses fãs não passou pela ERA DO GELO, pós Bird/pré KG e fala assim porque desde que se tornou fã da equipa, sempre teve o frigorífico "cheio".


Já falaremos disso mais tarde....



Os Celtics sempre foram o motivo de inveja da liga.

A sua data de criação remonta ao ano de 1946  quando o presidente da Boston Garden-Arena Corporation, Walter A. Brown decidiu formar uma equipa para competir na BAA (Basketball association of America).


Em 1949 a BAA faliu e a equipa de Boston juntou-se à NBA.

Em 1950 os Celtics fizeram historia pois foram a 1ª equipa de sempre da NBA a escolher no Draft um Afro-Americano.

Os Celtics estavam com dificuldades em se afirmar na liga até que o lendário treinador Red Auerbach e o grande Bob Cousy, chegaram à cidade.


Em 1957 Auerbach escolheu com a 2ª pick do Draft, Bill Russell!
Juntando a ele, Cousie, o Rookie do ano 
Tommy Heinsohn e mais tarde John Havlicek, os Boston Celtics formaram uma dinastia.




De 1957–69, Boston ganhou 11 títulos em 13 possíveis.
Alcançou um recorde que até hoje ainda não foi batido. Nunca uma equipa profissional de desporto americana conseguiu até hoje ganhar 8 títulos seguidos como Russell e companhia conseguiram.

Os Celtics também foram a 1ª equipa com um 5 inicial completamente negro e isso quebrou alguns estigmas vividos pela sociedade naquela altura.


Nesse período nasceu também uma das maiores rivalidades de sempre, em qualquer desporto. Boston durante a sua dinastia, defrontou nas finais por 7 vezes a equipa dos LA Lakers e isso fez com que a animosidade entre as duas equipas durasse até aos dias de hoje.


Depois de Auerbach se retirar da posição de treinador, Bill Russell assumiu o cargo (treinador-jogador) tornando-se assim no 1º treinador negro de qualquer desporto profissional americano.
 

Russell retirou-se em 1969 terminando assim a Era em que tinha sido o principal protagonista.


Entre 1970-79 os Celtics atravessaram 2 fases de reconstrução mas ainda assim com  Tom Heinsohn ao leme, a equipa conseguiu alcançar 2 títulos (1974 e 1976).

Depois de um péssimo recorde na época de 1978 (32-50), o jogador com mais pontos na historia dos Boston Celtics,  John Havlicek retirou-se.


Apesar do destino incerto e da época medíocre que se seguiu, Auerbach tinha uma carta na manga e essa carta chamava-se LARRY BIRD.



Bird que foi a 6ª escolha do draft, ficou mais um ano na Universidade de Indiana State, perdendo na final da NCAA para Michigan State de Magic Johnson .

Os Boston Celtics tinham assim adquirido um dos maiores jogadores da história da NBA e Bird logo na sua época de rookie (ganhou o prémio de Rookie of the year) fez história.
Boston acabou a época com 61 W e 21 L e estabeleceu assim o maior crescimento no numero de vitórias  conquistadas  em relação à época transacta  (+ 32 vitórias que a época anterior).

A equipa ainda assim esbarrou contra os 76ers nas ECF e acabou por ser eliminada antes de chegar à final. 
Anos de glória esperavam a equipa que veste de verde e branco...

Numa das trocas mais surreais e desniveladas da história da liga, Auerbach que tinha juntado várias draft picks, trocou a 1ª escolha do draft e a 13ª para os GS Warriors. Em retorno recebeu Robert Parish e a 3ª escolha do draft. Essa 3ª pick tornou-se Kevin McHale e assim se formou o "BIG 3".

Em 1980-81 os Boston Celtics viriam a conquistar o título frente aos Houston Rockets, depois de terem ultrapassado um verdadeiro teste de fogo contra os 76ers, que estiveram a ganhar 1-3 durante as ECF mas sucumbiram perante Bird e os seus companheiros.

A época seguinte marcou o reencontro de 2 jovens rivais que já disputavam entre si o lugar cimeiro no top de jogadores da liga.
Em 1983-84, Bird enfrentou pela 1ª vez Magic nas finais e a equipa de Boston saiu por cima nesse duelo, conquistando mais um anel. 


No ano seguinte Magic devolveu a gracinha e venceu pela 1ª vez na história dos Los Angeles Lakers, uma final contra o seu odiado rival . 

Mas os Celtics não vacilaram....

A equipa que jogou a época de 1985-86 é ainda hoje considerada uma das melhores equipas de todos os tempos.

Os Celtics tinham adquirido Bill Walton através de uma troca com os Los Angeles Clippers e Walton que vinha de uma época cheia de lesões estava disposto a sair do banco para ajudar o Big 3.
Nessa mesma temporada, Walton ganhou o prémio de 6th Man of the Year, Bird ganhou o seu 3º MVP consecutivo e ambos ajudaram a estabelecer uma marca impressionante.
Dos 41 jogos disputados em casa a equipa venceu 40 e sagrou-se mais uma vez campeã da NBA frente aos Houston Rockets. 
Este seria o último título dos Boston Celtics no séc. XX, pois nos anos seguintes, tanto o Show time de Magic como os Bad Boys de Isiah Thomas, conseguiram derrotar os Cs.

O ano de 1986 ficou também marcado pela morte de Len Bias. 

O extremo da Universidade de Maryland que por muitos era visto como o próximo Michael Jordan, foi escolhido na 2ª posição do draft pelos Boston Celtics mas viria a falecer vitima de overdose por cocaína. Podem ver o documentário sobre a sua história aqui(link).



Bird que já mostrava vários sinais de desgaste e que foi assolado por uma praga de lesões, participou em apenas 6 jogos na época de 1987-88. Foi operado para tentar retirar algumas farpas de osso que tinha nos pés e o que supostamente o faria perder as partidas até ao jogo All Star acabou por fazê-lo perder a temporada inteira.

Depois de ter participado nos jogos Olímpicos de Barcelona representando a Dream Team, Bird retirou-se após 13 épocas como jogador.

Estávamos então a assistir ao fim de uma Era dourada e ao começo da "Era do Gelo", que se instalou na equipa do Massachusetts até 2008. 




A fase pós Bird trouxe caos e tragédia.

Reggie Lewis que era considerado o sucessor de Bird, teve um colapso na 1ª ronda dos playoffs e isso criou um grande alvoroço por toda a liga.
Mais tarde Lewis conseguiu que os médicos lhe dessem alta médica, deixando-o assim apto para voltar a treinar.

Na pré-época, enquanto estava a treinar na Universidade de Brandeis, Reggie voltou a ter um colapso mas desta vez não conseguiria sobreviver. O mesmo foi vitima de um ataque cardíaco e acabou por falecer.

Os Boston Celtics para honrar a sua memória retiraram o seu numero (35) e até hoje a sua camisola está pendurada no tecto do TD Garden. 

O Big 3 tinha finalmente acabado com Kevin McHale a retirar-se e com Parish a embarcar nos New Orleans Hornets. Os Celtics acabaram assim a época com 32 vitórias e 50 derrotas.
A equipa de Boston mudou para o TD Garden em 1995 e na temporada seguinte estabeleceu o recorde de derrotas na história dos Franchise. (67 derrotas)

Outra má decisão tomada pela equipa foi a troca do seu rookie Billups para os Toronto Raptors. Billups viria a ser Finals MVP alguns anos depois, com a camisola dos Pistons ao peito.


O Draft the 1998 trouxe "A Verdade" ao TD Garden.

Com a 10ª escolha do draft, os Boston Celtics escolheram Paul Pierce. Uma jovem estrela universitária que não devia estar sequer disponível na 5ª posição mas que por algum motivo chegou à 10ª sem ser escolhido.

Com Pierce e Antoine Walker, os Celtics pareciam estar perto de virar o barco mas mais uma vez, más decisões fizeram com que a Era do gelo se prolongásse.

Em 2001 os Boston Celtics tinham três first round picks e com elas os Cs escolheram Joe Forte, Kendrick Brown e Joe Johnson. Só o último se viria a afirmar como uma estrela da NBA enquanto os outros 2 foram umas autênticas desilusões.

Depois de em 2002 terem chegado surpreendentemente às ECF, derrotando os favoritos Pistons e os 76ers de Allen Iverson (que tinham estado na final no ano anterior), sucumbiram às mãos de J. Kidd e dos Brooklyn New Jersey Nets.

No ano seguinte Danny Ainge, ex base da equipa, tornou-se General Manager do conjunto.
Depois de em 2004 terem contratado Doc Rivers como treinador, terem  sacado no draft Tony Allen, Al Jefferson e Delonte West e com o regresso do All Star, Antoine Walker a meio a época, Boston conseguiu recuperar o título de campeão da Atlantic Division mas viriam a ser eliminados na 1ª ronda novamente.

Depois de mais um desastre em 2006 no que toca ao draft e às trocas realizadas ( Randy Foye, Dickan e Lafrentz foram trocados pelo super bust, Sebastian Telfair e Theo Ratliff), Ainge conseguiu finalmente acertar uma.

Os Boston Celtics compraram uma draft pick aos Suns que mais tarde se veio a tornar em Rajon Rondo!
A travessia do deserto estava a acabar.

O último ano em que os Boston Celtics estiveram entre as equipas menos cotadas da liga trouxe uma má notícia. Red Auerbach, um dos poucos sobreviventes que estava ligado à génese da equipa, faleceu aos 89 anos.

Para piorar os Boston Celtics tiveram um recorde de 2-22 entre o final de Dezembro e o início de Fevereiro. Paul Pierce tinha um problema no pé e Tony Allen que até o estava a render com alguma qualidade, fez esta parvoíce que lhe causou uma rotura de ligamentos  ACL e no MCL do joelho esquerdo.



A equipa teve o 2º pior recorde da liga e por esse motivo estava com grandes possibilidades de conseguir escolher no draft, Greg Oden ou Kevin Durant.
 A sorte ditou que Boston ficaria com a pior draft pick possível (5ª pick) e isso parecia que ia fazer com que o verniz estalasse.
Circulavam rumores bastante fortes que Doc Rivers iria ser despedido e que Paul Pierce iria exigir uma troca mas depois da tempestade veio a bonança e ambos tiveram a oportunidade de se redimir no ano seguinte...


A Era do Big 3

Ainge aproveitou a derrocada que estava a acontecer em Seattle e na noite do draft enviou  Jeff Green e Wally Szczerbiak para os Supersonics.
Em troca receberam o All Star atirador, Ray Allen e uma draft pick de segunda ronda que mais tarde se veio a transformar em Baby Shaq, Glen Davis.

O segundo passo que o GM orquestrou foi mais difícil de concretizar.
Depois de uma relutância absoluta em ser trocado para os Boston Celtics, prometendo aos fãs que seria para sempre um "Lobo", Kevin Garnett não se mostrava nada interessado em ingressar na equipa do Massachusetts.
Mas a renegociação de contrato que Boston lhe prometeu e que o fez tornar-se no jogador mais bem pago  em toda a história da NBA finalmente convenceu Big Ticket a juntar-se ao projeto.

Kevin McHale que na altura era GM dos Wolves e que já mencionamos anteriormente, trocou KG, recebendo em troca Al Jefferson, Theo Ratliff, Telfair, Ryan Gomes e Gerald Green.

Estava assim formado o BIG 3 que prometia tornar-se numa Dinastia e com a chegada de Tom Thibodeau, os Celtics tornaram-se numa das melhores equipas defensivas de todos os tempos.

Os Celtics tiveram o maior aumento no numero de vitórias. de uma época para a outra na história da NBA (+ 42), acabando com um recorde de 66-16. Depois de uma época espectacular  em que a cidade voltou a respirar basquetebol, o ambiente estava pronto para os playoffs e quem torcia pelos Celtics não ficou desiludido. Depois de um começo lento em que foram por 2 vezes ao jogo 7 (Na 1ª ronda contra os Hawks e na 2ª contra os Cavs de Lebron James), Boston chegou às ECF e derrotou os Pistons em 6 jogos.

Com a chegada dos Celtics à final, a rivalidade entre as 2 equipas mais emblemáticas da liga tinha renascido.
Pela 11ª vez na história da NBA e pela 1ª desde 1987, os Boston Celtics e os Los Angeles Lakers voltavam a encontrar-se nas finais.
Kobe Bryant que naquela altura era o MVP da liga, deu alguns problemas à equipa verde e branca mas depois de terem desperdiçado uma vantagem de 24 pontos no jogo 4, a equipa da Califórnia fraquejou.
O jogo 6 foi uma autêntica humilhação para LAL que perdeu a partida 131-92 e viu assim o seu eterno rival a conquistar o seu 17º título.


Estávamos perante uma equipa que prometia dominar a liga nas épocas seguintes mas não foi bem isso que realmente aconteceu.
Durante a seguinte época, os Celtics alcançaram mais uma marca histórica ao conseguir o melhor início de temporada de todos os tempos.
Os Cs que tinham começado a época com um recorde de 27W-2L e que tinham alcançado o recorde de vitórias seguidas na história do franchise (19), tiveram um percalço pelo caminho que lhes iria custar bem caro. 
Kg lesionou-se e falhou os últimos 25 jogos da época, fazendo com que os Celtics se tornassem num alvo mais fácil de abater.

Depois de uma épica 1ª ronda em que os Bulls levaram a série a 7 jogos (4 deles com prolongamento), Boston deparou-se com Superman e os seus Orlando Magic.
A equipa da Flórida esteve a perder a série por 3-2 mas com Dwight Howard ao leme, conseguiriam infligir um rude golpe às aspirações dos Verdes.

A equipa que mais tarde iria perder nas finais com os Los Angeles Lakers, começava a colocar em causa a supremacia dos Celtics na conferência Este mas a vingança seria consumada na época seguinte.


Boston começou a temporada 2009-10 com bastante fulgor, obtendo 23 vitórias em 28 partidas travadas e ai Doc Rivers decidiu descansar os jogadores mais velhos do conjunto.
A equipa a partir desse momento alcançou 27 W e 27 L terminando a época na 4ª posição do Este.



Destruindo os Heat de D. Wade em 5 jogos e destroçando os sonho que Lebron tinha em vencer um anel pelos Cavs, os Celtics teriam a oportunidade de se vingar da equipa que os tinha mandado para fora dos Playoffs no ano anterior.
Rajon Rondo que nessa mesma época tinha sido pela 1ª vez considerado All Star, já era um contribuidor bastante importante para além do Big 3.

Boston encontrava-se mais uma vez ( 12ª para ser exacto), frente a frente com o seu rival, os LA Lakers.
A equipa do Este que esteve a certa altura a liderar as finais por 3-2 e que parecia estar embalada em direção ao seu 18º título, tropeçou.
A lesão de Perkins no jogo 6 e a derrocada que aconteceu na 2ª parte do jogo 7 (Boston liderava por 13 e acabou por perder) marcaram para sempre o legado deste Big 3.



Depois da custosa derrota com os arquirrivais, a fortaleza começou a desmoronar.

Danny Angie sabia que Perkins não poderia jogar até Fevereiro e isso fez com que contratá-se a dupla de  O'neals como "apólices de seguro".
Enquanto Paul Pierce se tornava no 3º Celtic a alcançar a barreira dos 20000 pontosRay Allen se tornava no jogador da NBA com mais triplos marcados em toda a história, os Celtics iam vencendo mesmo sem Perkins (33-10).

O GM olhou para os números, viu que a equipa estava a ter um bom rendimento com Shaq (19-3 em jogos onde Diesel jogou mais de 20 minutos) e decidiu assim trocar Perkins para OKC, recebendo o jovem em ascensão de Jeff Green.

Com Carlos Arroyo, Green e Krstic a ter vários problemas de adaptação aos novos papeis e com Shaq que jogou apenas 5 minutos depois do dia 1 de Fevereiro 
(devido a lesões), os Boston depararam-se com os Super Miami Heat e foram derrotados em  5 jogos!

Na época seguinte e após Shaq se ter retirado, Boston voltou a fazer uma época mediana terminando em 4º lugar na tabela classificativa.
A equipa que já se tinha tornado na "equipa de Rondo" voltou a encontrar Miami na final e desta vez encostou-lhes as costas contra a parede.
Estiveram a ganhar 3-2 com a possibilidade de fechar o jogo em casa mas depois do  "Good Job, Good effort" e do célebre "Boo Boo go to bed" a equipa voltou a claudicar.

Mesmo com um jogo 7 épico por parte de Rondo, os Celtics mais uma vez caíram vitimas da equipa de South Beach.


Antes da época começar. Ray Allen abandonou Boston e juntou-se à equipa que os tinha eliminado, os Miami Heat.
Ao contrário do que todo o mundo diz e apesar de Ray Allen ser visto hoje em dia como "Judas" para os fãs de Boston, a história da sua partida é muito mais complexa do que se pode pensar.

Ray, que já tinha tido problemas com Rondo e que já teria pedido por várias vezes a Doc que desenha-se mais jogadas para si, foi colocado na casa do cão.
O jovem defesa Avery Bradley tinha atirado a extremo All Star para o banco e isso agravou ainda mais o estado de descontentamento do atirador.

O golpe de graça foi a contratação de Jason Terry por parte do conjunto verde.
Ray que já tinha pouco espaço, não pensou duas vezes e dias depois de saber que JET estava com malas aviadas para Boston, agarrou nas suas e foi para South Beach.

Com Tom Thibodeau já bem longe do cojunto e com bastantes jogadores novos. a equipa dos Celtics parecia estar recarregada e pronta para lutar pelo título mas a época acabou por ser um desastre. Os jogadores novos não se adaptaram bem, o ataque que já era mau com Rondo, passou a ser péssimo (devido à streak de jogos com mais de 10 assistências em que o base se encontrava) e a equipa estava completamente desnorteada.

A equipa acabou por ver Rondo se lesionar gravemente no joelho e já sem gás, chegou aos playoffs apenas para servir como aquecimento para os Knicks de Carmelo Anthony.

Na última semana deparámos-nos com o final do Big 3 e o que estava destinado a ser uma dinastia acabou por sem um "One and Done".
Rivers abandonou o barco e foi para pasturas mais verdes (Clippers).
KG e PP, depois de ponderarem entre eles, decidiram ir para Brooklyn e assim Garnett abdicou da sua "No Trade Clause" (pode vetar qualquer tipo de troca) deixando a troca prosseguir.

Assim terminou mais uma Era que provavelmente deixará saudades.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

TEMOS CAMPEÃO! Resumo: SA Spurs Vs Miami Heat (Jogo 7)



E assim terminamos a época com os campeões a revalidar o título.

Depois de um épico jogo 6 onde estiveram a segundos de perder a partida, Miami confirmou o factor casa no jogo 7 e sagrou-se assim Bi-campeã Mundial.


Aqui podemos ver Lebron James a chegar "discretamente" ao pavilhão onde iria conquistar mais tarde o seu 2º anel.

No 1º período os San Antonio Spurs entraram melhor, fazendo um parcial de 10-2.
A equipa do Texas não parecia abalada com a derrota amarga que tinha sofrido no jogo 6 e desde cedo tentou aumentar o ritmo do da partida.
Com uma boa movimentação da laranja e com bons movimentos no lado sem bola, San Antonio estava a conseguir criar bons lançamentos mas simplesmente não os conseguia marcar.
SAS continuava a dar espaço a Miami, estratégia que acabou por ser a sua própria perdição.

Miami respondeu com um parcial de 8-0 e equilibrou a balança.
Com James a defender Parker e fazendo double teams em Tim Duncan, a equipa de South Beach conseguiu acabar o quarto por cima.

Ambas as equipas pareciam algo ansiosas e isso acabou por fazer com que o jogo se torná-se feio e trapalhão.

Tanto Leonard com 5 pontos e 6 ressaltos como Battier com 2 triplos convertidos em 2 tentados, estavam em destaque nas suas respectivas equipas.



No 2º período a qualidade do jogo aumentou.

Tony Parker estava bastante activo  e Manu Ginobili (ainda) não estava a complicar o trabalho à equipa visitante.
San Antonio não estava a marcar os seus lançamentos de 3 pontos (2 em 7) mas apesar disso manteve-se na partida.

Danny Green que foi herói até ao jogo 5, desapareceu completamente nestas 2 ultimas partidas e na 1ª parte falhou todos os 6 lançamentos que tentou .



Miami embalada por Lebron James e Dwayne Wade, que se mostravam confiantes na sua meia distância, dava uma réplica à altura e com uma excelente transição defensiva, respondia ao ímpeto de TP9 e as suas transições rápidas.
Mesmo com Bosh sem pontos os Heat acabaram a 1ª parte com a liderança e para isso contribuiu também Shane Battier, que depois de uma série horrível, já contava com 3 triplos convertidos neste jogo 7.



Apesar da péssima percentagem de lançamento San Antonio apenas perdia por 2 e isso devia-se ao facto de já contarem com 8 roubos de bola.
Com Lebron a aquecer no 2º período e Leonard já com 10 ressaltos na sua conta pessoal, esperávamos uma ótima 2ª parte.

Sinais + ao intervalo: 


  • Wade estava super confiante e sem medo de meter o pé no acelerador . Joelhos!? Para quê que ele os precisa?!
  • Duncan mais uma vez dava a cara pela equipa visitante. Vai ser muito triste quando este senhor pendurar as botas.
  • Tenho bastante orgulho em ter reparado no Nani ao intervalo sentado ao lado do Drake. Vou incluir este feito dantesco no meu curriculum pelo sim pelo não :)

Sinais - ao intervalo:
  • Se não tivéssemos feito já um cartaz a dizer "DESAPARECIDO" para Birdman, Danny Green era capaz de merecer essa mesma "honra".
  • Bosh, que estava muito bem defensivamente tinha 0 pontos ao intervalo.
    Tu és bem melhor que isso Christopher.
No 3º período tivemos um quarto bastante nivelado e que acabou de maneira inversa à maneira como começou.

Miami entrou por cima praticando uma excelente defesa e mantendo os penetradores fora do garrafão.
Tim Duncan estava rodeado de defesas e assim ficou várias posses de bola sem sequer tocar na mesma.
Lebron James já levava 5 triplos marcados em 8 tentados e estava a fazer pagar caro o espaço que a defesa de San Antonio lhe estava a dar. 



Sem Matt Bonner (The Red Mamba), os
Spurs estavam a executar pessimamente o seu ataque e quando o pick and roll não criava buracos nas costas da defesa (devido aos blitz que Miami faz) o ataque estagnava por completo.

Ainda assim, depois de um parcial de 7-0, SAS não descolou e acabou o período a perder apenas por 1. 



O 4º período voltou a trazer-nos confusão. 

Era um jogo de parada e resposta.
Battier continuava doido da linha de 3 pontos mas a equipa de San Antonio estava a dar boa réplica.

"Evil Manu" que não tinha sido visto até ao 3º período, acordou e voltou a carbonizar as esperanças de San Antonio em alcançar o seu 5º titulo.

O Argentino que não tinha nenhum Turnover à entrada do 4º período, acabou o jogo com 4 TOs.

Por parte de Miami, Lebron e Wade estavam estupendos.
Aproveitavam as trocas feitas no Pick and Roll para atacar Tim Duncan e tirar vantagem do mismatch de tamanho/velocidade.
Estavam bastante confiantes no seu lançamento de média/longa distância e fizeram Gregg popovich passar por tolo.
Shane Battier à imagem do ano passado, apareceu no momento da verdade e acabou o jogo com 6 triplos em 8 tentativas.
Esta jogada selou o destino dos Spurs.
Duncan que teve a oportunidade de dar um  "sopro de vida" à sua equipa, falha 2 vezes o que seria o empate e do outro lado Lebron, sem pestanejar fecha o jogo.

Assim se sagraram mais uma vez os Miami Heat, mais uma vez, campeões da NBA com Lebron James e companhia a ter um grande Jogo 7.



MVP
Lebron James
37 Pts - 4 Ast - 12 Reb


Lebron, apesar do começo lento, teve uma partida magnífica. 
Utilizou muito bem o espaço que lhe estava a ser dado pela defesa de San Antonio e com o seu lançamento a cair ,conquistou mais um titulo.


Esta derrota foi duríssima para a equipa dos San Antonio Spurs.
Depois do jogo 6 onde já tinham praticamente o titulo ganho, esta deve ser uma das experiências mais dolorosas que Gregg Popovich e os seus pupilos pode ter.
Manu vai ter muito que pensar durante o Verão e Tony Parker depois deste pobre jogo 7 também.

Muitos parabéns pela luta e pela entrega.
Tim Duncan, Leonard, Diaw, Green (até ao jogo 5) entre outros, proporcionaram-nos umas excelentes finais e nós só podemos agradecer por isso..


Porque que o Melhor treinador da NBA ajudou à festa de Miami e à coroação de King James?

AVISO: Ver o vídeo em Full Screan porque o mesmo foi guardado com as medidas erradas!!

Coach Pop desta vez meteu a pata na poça.
Uma estratégia que tinha dado tanto sucesso nos jogos anteriores (tratamento à Rondo), não resultou desde o principio da partida.
Wade e Lebron estavam quentes e ainda assim Coach Pop não ajustou, acabando por meter a sua equipa em maus lençóis.

Será que seria diferente se Popovich tivesse deixado Leonard defender James "normalmente" em vez de lhe dar tanto espaço para lançar?
Nunca saberemos.... Mas Lebron e companhia agradecem!


Assim termina mais uma época espectacular da NBA.
Daqui a 5 meses há mais :)

Está descansado que nós não vamos de Férias e terás todas as novidades, rumores e artigos sobre o que se passa enquanto os astros da NBA descansam ;)

Até Breve!



terça-feira, 18 de junho de 2013

Resumo: SA Spurs Vs Miami Heat (Jogo 6) Finais


QUE JOGO!!!


Quem foi dormir cedo perdeu um dos jogos mais emocionantes dos últimos tempos. O troféu já estava a ser levado para a arena, os fãs já estavam a dar os parabéns aos Spurs, a imprensa já estava a tentar perceber quem iria ganhar o prémio de MVP das finais e nós fizemos isto!

Já explicamos o que se passou ....



Tivemos um 1º período nivelado e com muitos matchups interessantes.

Lebron a ser defendido por Diaw, LbJ a defender Parker e ambas as equipas a jogar a um ritmo alto.
Lebron e Tp9 a fazer o papel de distribuidores, já levavam 3 assistências cada mas quem estava em destaque neste 1º período eram Tim Duncan e Mario Chalmers.
Rio fez um grande jogo e calou alguns críticos que pedem há algum tempo a sua substituição no 5 inicial por Norris Cole.
Quanto a Tim Duncan, mais do mesmo... Um monstro no que toca ao seu jogo interior!


Ambos os ataques estavam a conseguir criar bons lançamentos e finalmente vimos Birdman, que andava desaparecido desde o jogo 3, a entrar na partida e a contribuir na defesa.
Embora San Antonio estivesse a lançar 61% de campo encontrava-se a perder por 2.


No 2º periodo, Duncan continuou a sua senda a destruição, não dando qualquer hipóteses aos seus defesas.

O poste da equipa do Texas que já tinha lançado 8 vezes ao cesto estava com 100% de eficácia em lançamentos de campo. Birdman e Bosh bem que lutavam e tentavam parar MR. Fundamentals mas sem sucesso.

Vimos um Lebron James com bastantes dificuldades, e a não ler bem o jogo. O MVP acabou o período a lançar 3-9FG e sem assistências.
Embora Diaw (que fez um excelente trabalho) lhe estivesse a dar todo o espaço do mundo para lançar, Lebron parecia hesitante em usar a sua meia distância e preferia antes forçar as penetrações para um mar de defesas de San Antonio.

Com um parcial de 17-4 os Spurs acabaram o período em vantagem e a sua defesa aguerrida estava a transformar Miami numa Jumpshooting Team (equipa que privilegia o lançamento de fora e não acaba em baixo do cesto).
Duncan tinha mais pontos no garrafão que toda a equipa de Miami e assim chegávamos ao intervalo com a equipa visitante na frente.


SAS saiu na frente por 6.
Os lançamentos que os Spurs estavam a conseguir criar dentro da área pintada eram o motivo pelo qual estavam a lançar com uma alta percentagem. Do lado de Miami a sua meia distância não estava certeira e isso causou alguns problemas à fluidez do seu ataque.

Sinais + ao intervalo: 

  • Duncan não fazia prisioneiros. Sem misericórdia! 25 Pts (11-13FG) e 8 Reb
  • Quem diz que aqui em Portugal ninguém liga ao basquetebol não esteve connosco ontem! Obrigado pela vossa companhia ;) 

Sinais - ao intervalo:
  • Ginobili
  • Ginobili, outra vez... Pelos vistos o jogo 5 foi um acidente e Manu voltou "ao normal".

No 3º periodo continuávamos a ver Lebron, Wade e Ginobili desinspirados 
Green que tem estado espectacular da linha de 3 pontos, não foi factor também mas ainda assim San Antonio esticou a vantagem para 10.

Miami não parecia ir lá de maneira nenhuma e quanto mais tempo passava mais pressão tinha nos ombros.
Vimos Mike Miller a marcar um triplo sem um sapato e alguns jogadores de Miami com problemas de faltas.
Wade. Andersen e Miller já tinham todos 4 faltas e os árbitros estavam a deixar passar bastantes contactos duros em baixo da tabela de San Antonio.
Os Spurs cavavam faltas girando a bola inteligentemente enquanto Miami atacava o cesto com a área pintada cheia de gente. Isso fez com que os árbitros não "recompensassem" as penetrações de Miami para o meio da multidão. Usando o Bowling como exemplo, quem estava a bater nos pinos (defesas no garrafão) eram as bolas (Penetradores de Miami) e não o contrário.



O 4º período vai ser explicado com estes 2 vídeos porque o que aconteceu foi algo louco demais para ser descrito apenas por palavras:





De fora dos vídeos ficaram os lances livres falhados de Leonard e Ginobili.
Ficou também por explicar porquê que Gregg Popovich não fez falta a ganhar por 3.


 San Antonio deitou-se na cama que fez e pode muito bem não ser campeã por causa destes pormenores.
No prolongamento, Miami concluiu a remontada e escapou com a vitória.

Foi um período extra, feio onde os nervos estavam a flor da pele.
Vimos do lado dos Spurs um Tony Parker sem gás e um Leonard que não baixou os braços mesmo depois do seu lance livre falhado.


Lebron que tinha estado on fire, desde os últimos 4 minutos do 4º período até ao final do prolongamento, fez 2 TO e converteu apenas 2 dos seus 8 lançamentos tentados.
Chris Bosh foi  decisivo com ressaltos ofensivos, e 2 abafos nos 2 lançamentos finais da equipa visitante.´







MVP
Lebron James
32 Pts - 10 Ast - 11 Reb 

A percentagem de lançamento foi má (11-26FG), tratou mal a bola o jogo todo (6 TOs) e teve 45 minutos em que a partida não lhe correu bem.
Mas os 8 minutos em "God Mode" que meteram a equipa de volta no jogo, não serão esquecidos.
Fez um jogo mau? Who cares?!
Levou a vitória para casa e isso sim é o que interessa!

Gostei...

  • Finalmente um jogo disputado até ao fim!!!
  • O ambiente nas redes sociais estava ao rubro :)
  • Chalmers e Bosh foram chaves importantíssimas para esta vitória.
  • Esperamos um épico jogo 7 (ou não).
  • A raça de Miami, que concretizou uma reviravolta histórica.



Não gostei...

  • Manu Ginobili (8TO, 9pts) esteve péssimo e eu arrisco-me a dizer que se Neal tivesse jogado os seus minutos, SAS estaria hoje a festejar o titulo.
    Mau demais para ser verdade!
  • Gregg Popovich e as suas mexidas no final do 4º período e OT, onde foi tirando o metendo TP9 e Timmy. Isso deu descanso mas tirou o ritmo e a intensidade aos mesmos.
  • Gregg Popovich de novo, que não faz uma falta a ganhar por 3 e depois faz esta conferência de imprensa. (link)
  • Os fãs da cidade de Miami, que voltaram a provar a reputação que já tinham como "fãs pesos pluma". Abandonaram o pavilhão antes de acabar o 4º período e pagaram caro!
  • A minha previsão, "Spurs em 6" esteve a 40 segundos de se confirmar. Para o ano tento de novo.
  • A necessidade de falar dos árbitros quando ambas as equipas foram prejudicadas.
    Gostava que essas discussões se mantivessem nos ZeroZer*s e nos Rec*rds onde se fala do "desporto do povo".

JOGO 7

Venha ele!!!
Continuo a achar que SAS vai sair por cima, apesar de jogar fora e de ter perdido a moral nesta a última partida.
Lebron continua a ter receio de apostar na sua meia distância e se o plano de jogo se mantiver, Miami vai ter problemas.

Os Spurs podiam ter ganho este jogo tranquilamente se tivessem dado importância aos pormenores e se DANNY GREEN tivesse marcado algumas das oportunidades que teve sozinho, de 3 pts.

Ainda assim o mérito tem de ser dado à equipa de South Beach que agarrou-se com unhas e dentes e saiu com a vitória.

Espero que seja um bom espectáculo e que ganhe o melhor.
Quem sairá por cima?