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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Resumo: Indiana Pacers vs Miami Heat (Jogo 5) EFC



Exército de um homem só!

Esta frase conta-nos basicamente tudo o que se passou na 2ª parte e que culminou na vitória da equipa da casa.


No 1º período indiana entrou melhor.
Paul George e Roy Hibbert atacaram incessantemente o cesto e exploraram as deficiências defensivas da equipa de Miami, acabando por marcar todos os 23 pontos da equipa nesse mesmo período.

Do lado de Miami, Lebron James era a única figura a jogar ao seu nível.
A equipa estava trapalhona e acabou mesmo por cometer 6 TOs nos primeiros 12 minutos de jogo.

Assistimos a um período feio em que nenhuma das equipas conseguiu tomar controlo do jogo.
Os Pacers têm jogadores com grandes problemas em controlar a bola. Esse fator aliado ao facto de que os Heat praticam uma defesa pressionaste e que arrisca muito, tornaram o jogo numa pista de carrinhos de choque.



A equipa de Indiana voltou a entrar melhor e neste 2º período defendeu muito bem.
As rotações defensivas da equipa estavam a resultar e o conjunto só deixava com lançamentos disponíveis, os jogadores menos talentosos da equipa da casa.
Contrariando o pobre rendimento do seu banco e dos bases da equipa, Hibbert , West e Paul George marcaram 17 dos 28 lançamentos tentados.

Mais uma vez os Pacers tinham conseguido transformar Lebron James num marcador de pontos e assim o mesmo não conseguiu envolver os colegas da equipa no jogo  (1 assistência apenas).

O lançamento exterior dos Heat não estava a entrar e Dwayne Wade continuou a sua senda de jogos apagados terminando a 1ª parte com apenas 1 lançamento marcado em 5 tentados.
Os atiradores Allen e Battier não foram factores nesta primeira parte pois jogaram. apenas 13 minutos em conjunto e não conseguiram aquecer sequer.


Este lance foi o lance que marcou a partida.
Birdman, que nesta série tem uma percentagem de lançamento de 100% foi o protagonista desta sequência.

O mesmo deu um "chega para lá" a  Hansbrough  e a seguir um empurrão.
Inexplicavelmente Birdman continuou em jogo e no minuto seguinte deu um abafo incrível a Psycho T, virando assim o momento do jogo a favor de Miami!


 
Aqui temos a lista de lançamentos concretizados na 1ª parte.
Podemos ver que Indiana  explorou a defesa interior de Miami (ou a inexistência da mesma.)
 
 
Indiana ao intervalo liderava por 4, tinha melhor percentagem de lançamento devido ao numero de lançamentos tentados perto do cesto mas também mais TOs cometidos.
Sinais + ao intervalo: 
  • Paul George terminou a 1ª parte com 15 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências e estava a dar bastante aos Heat.
  •  Roy Hibbert com 14 pontos e 11 ressaltos estava mais uma vez a brincar com a defesa adversária

 

Sinais - ao intervalo:
  • Wade (não vou sequer explicar porquê)
  • A equipa de arbitragem ao não expulsar Birdman cometeu um erro óbvio para todos aqueles que se lembram de um saco similar na série frente aos Bulls.
 
 
 Até ao intervalo Indiana parecia ter claro controlo da situação mas foi então que no 3º período, com uns ténis novos e uma capa às costas, Super Lebron pulverizou a equipa dos Pacers.

A conjunto de Miami entrou com sentido de urgência e a tentar resolver a partida.
Na defesa conseguiram defender Hibbert pela frente, negando-lhe assim a posição de poste. Depois de George Hill ir para o banco com 4 faltas conseguiram também  parar completamente o ataque de Indiana que até para iniciar uma simples jogada tinha dificuldade.
Haslem esteve muito bem neste quarto marcando todos os seus 5 lançamentos tentados.

Para terem a noção do domínio que King james exerceu no 3º período têm aqui alguns dados interessantes:
  • LbJ marcou ou assistiu 25 dos 30 pontos de Miami.
  • Indiana terminou o período com 13 pontos, Lebron com 16.
 
Aqui está a lista de lançamentos da equipa de Miami no 3º quarto.
 
O 4º período não teve historia.
Depois de um começo que trazia algumas esperanças, fazendo um parcial de 5-0, Lebron saiu do banco e acabou com a festa da equipa visitante.


Miami conseguiu ganhar este jogo porque para além do inspirado Lebron, conseguiu aumentar e acelerar o ritmo de jogo.

Hill e Stephenson estiveram péssimos toda a partida, especialmente o segundo que pareceu estar mentalmente fora do jogo. Más decisões atrás de más decisões, mais interesse em picardias do que no jogo em  entre outros.

Birdman e Haslem fizeram muito bem o trabalho de 2ª e 3ª figura (algo que devia estar a ser feito por Wade e Bosh mas não foi).



MVP
Lebron James
30 pts - 8 ast - 5 res 

 
Estes foram os 3 melhores jogadores de Miami .
Parecem conhecer-se muito bem e têm uma química em campo estupenda.
 
 
 
O que me parecer...O treinador de Miami fez um ajuste importante. Em vez de jogar "pequeno" durante muitos minutos, deu minutos a Chris Andersen  o que diminuiu (e bem) os  de Battier e Ray Allen .
Ontem o MVP impediu que o barco fosse ao fundo mas sem Wade (que não marca pelo menos 20 pontos á 10 jogos seguidos)  e Bosh a ajudar a puxar também,  isto vai a jogo 7!!

Penso eu de que.....
 
 

Rumores: Aaron Afflalo por Eric Bledsoe




Fontes dão conta do interesse dos Orlando Magic em trocar o Aaron Afflalo pelo Eric Bledsoe e o Caron Butler. O que dizer deste suposto negócio?
 

Do lado dos Magic (donde vem o interesse), este negócio faz todo o sentido por duas razões:
1. Porque precisam de um solução de longo prazo para o lugar de PG porque o Jameer Nelson já viveu melhor dias na carreira. E Bledsoe era a opção ideal, sendo um jogador jovem que cresceu muito no último ano e que está a "pedir" uma oportunidade enquanto starter. Depois, o Caron Butler entra no negócio para acertar salários e tendo em conta que é um expiring contract, mal não faz à flexibilidade financeira que Magic têm que preservar nos próximos anos, que serão de reconstrução.
2. Ao adquirir um PG via trade, podem libertar essa necessidade da equipa no draft e escolher o jogador que a organização valoriza mais em toda classe: Ben McLemore. Muitos analistas dão os Magic a escolher o Trey Burke (dada a necessidade da equipa num PG e este ser projectado como o melhor PG da classe de 2013) mas quem os Magic querem mesmo, é o SG dos Jayhawks. Para além disso, fazendo a trade com o Afflalo, liberta a posição para McLemore poder ser starter logo de início.

Do lado do Clippers, depende. Primeiro, tudo depende de CP3. Toda a gente espera que o Chris Paul assine pelos Clippers mas qualquer negócio com Bledsoe depende desta assinatura ser uma realidade (algo que pode ser complicado para este negócio dado que o draft é a 27 de Junho e a free agency só começa a 1 de Julho). Ora, depois dela, faz sentido trocar o Bledsoe, porque é um jogador valioso demais para estar no banco, dado o baixo salário e a sua qualidade. O Butler, também já viu melhores anos.
Mas será o Afflalo suficiente pelo Bledsoe (ponho as coisas nestes termos porque o Butler está aqui porque não dá para trocar directo)? Não sei. Afflalo não é um superestrela. Não é um jogador de perder a cabeça e se calhar os Clippers conseguem mais pelo Bledsoe noutro lado. no entanto, é um jogador capaz, que tem impacto nos dois lados do campo. Sofreu um pouco este ano por ser quase um go-to guy na fraquinha equipa de Orlando pós-Dwightmare. E poderia beneficar e muito sendo uma opção menos importante na hierarquia dos scorers. Parece-me que o Afflalo complementa com mais qualidade o Chris Paul e o Jamal Crawford enquanto bases da equipa do que Greens e Billups (este último pela idade).
Será exequível, esta troca? Que acham? E se sim, quem fica a ganhar?


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Fim de uma ERA : Black Mamba vs Mr. Fundamentals




Estamos a chegar ao fim de uma Era!


Nunca vi Russell ou Wilt lutando nas tabelas, nunca vi Oscar Robertson fazer um triplo-duplo ou Dr. J a voar pelos ares.
Não vi Magic e Bird travando uma das suas batalhas épicas, nem Stockton e Malone envergando a camisola dos Jazz a desmontar defesas com o seu magnifico Pick & Roll.
Não tive a sorte de ver Hakeem "The Dream" a dar nós cegos a qualquer poste que se atrevesse a defendê-lo ou de ver Jordan e Pippen com a camisola dos Bulls, dominando a liga e desfazendo toda a sua concorrência. 

A idade não me o permitiu....




Cresci na Era em que AI e o seu crossover magnifico faziam defesas tropeçar!
Lembro-me perfeitamente das discussões que tinha com os meus amigos acerca daquela misteriosa manga que só ele usava. Seria porque teve um acidente quando era novo? Estilo? Para esconder tatuagens?
Nunca descobrimos...
Eu vi, com uma camisola dos Lakers vestida que um amigo me emprestou,  Afro-Kobe a marcar de todas as maneiras e feitios, ainda com o numero 8 nas costas. Vince Carter e os afundanços absurdos, fizeram me querer tentar agarrar o aro sempre que fazia um lançamento na passada.


Shaq pulverizando qualquer "mosca" que se metesse no seu caminho fez com que aquele miúdo gordinho da nossa rua, não se sentisse tão inseguro em relação à sua figura acabando até por ter orgulho da mesma, quando lhe chamava-mos Superman.

Kidd, T-Mac, Nash, Pierce, Dirk, KG
entre muito outros...
Essa sim foi a Era em que eu cresci e é com uma ENORME tristeza que a vejo chegar a um fim.

Ao mesmo tempo fico feliz por ver uma das velhas raposas, Mr. Fundamentals, no top disputando uma final 13 anos depois de ter ganho o seu primeiro titulo.

Os San António Spurs estão a 4 vitórias de se tornar pela 5ª vez campeões do Mundo e uma daquelas discussões já enterrada à muito ressuscitou, com novos dados e ainda mais força.

Quem está no topo da colina se olharmos para todos os jogadores desta Era? Será que Duncan é o jogador com a melhor carreira e não Kobe Bryant, como a grande maioria de nós pensávamos?


Vamos olhar para os números e para os prémios:






 



No que toca a prémios destaco o Rookie of the Year Award, pois este é o único prémio importante que escapou a Kobe Bryant.

Tim Duncan entrou na NBA pronto para produzir logo à saída dos portões enquanto um jovem de 18 anos chamado Kobe Bean Bryant, que tinha sido trocado para LA na noite do draft, estava tapado pelo Ex All Star Eddie Jones.
Kobe tem mais 1 anel e 2 medalhas de ouro nos jogos Olímpicos, medalha que Duncan nunca conseguiu alcançar após aquela desastrosa campanha de 2004 em que a Team USA foi humilhada nas meias finais pelo seu colega Ginobili e a equipa Argentina


Já Duncan, tem para além do Rookie of The Year, mais 1 MVP de época regular e mais 1 MVP das finais.
Tim que para a semana fará a sua 5ª aparição nas finais da NBA nunca perdeu na fase derradeira da prova enquanto Kobe, perdeu 2 das 7 em que esteve envolvido.
Tony Parker e Shaq ficaram com os restantes 4 MVPs das finais em que os mesmos estiveram presentes. 
Duncan nunca falhou os Playoffs enquanto Kobe falhou-os por 1 vez.


Olhando para a evolução e para o trajecto pisado pelos 2 HOFs notamos enormes diferenças.
Duncan já contava com o carimbo de super estrela quando chegou à NBA.
Foi a 1ª escolha do draft em 1997 e não desiludiu.
Beneficiou da estabilidade que os Spurs e o seu treinador Gregg Popovich ofereceram ao longo dos anos. 

Foi apadrinhado pelo Ex MVP, o Almirante David Robinson que já se encontrava na fase descendente da carreira e Duncan foi assim o seu natural sucessor.
Mais tarde os San Antonio Spurs adquiriram 2 futuros HOFs, Manu Ginobili e Tony Parker que foram completos "roubos" da organização de San António pois não eram jogadores muito cotados e acabaram por contribuir de maneira preponderante para a obtenção de mais 3 títulos.
Embora os Spurs não tenham estado em nenhuma final desde o ano de 2007  sempre foram um equipa de elite ganhando normalmente mais que 50 partidas por época.
Duncan é também das poucas super estrelas da liga que não gera qualquer tipo de ódios por parte dos fãs mas o reverso da medalha por vezes pode ser doloroso visto que muitos adeptos da modalidade apelida os Spurs e Duncan de aborrecidos e sem graça


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Resumo: Miami Heat vs Indiana Pacers (jogo 4) ECF




Miami está a brincar com o Fogo!!!!

Depois de ter feito alguns ajustes no jogo 3 e ter ganho a partida com a facilidade voltaram a cair no mesmo erro.
Antes de resumir o jogo quero-vos mostrar isto:


Aqui Roy Hibbert, nos primeiros segundos do ataque, corre para o centro da área restritiva e fica numa excelente posição para marcar.



Aqui Miami faz a sua habitual armadilha ao portador de bola, no Pick and Roll  deixando o poste rolar para o cesto sozinho.

Esta "jogada" que não é nada mais que um simples Pick and Roll é a principal razão pela derrota de Miami ontem e pela possível eliminação que poderá acontecer se os Heat não mudarem esta abordagem (neste jogo, a equipa de Indiana tentou fazer isto 16 vezes e marcou 16 pontos).
A equipa de Indiana não é assim tão boa a atacar mas se Miami continuar a oferecer estes cestos ao poste, que é 7 cm mais alto que qualquer defesa da equipa de South Beach, arriscam-se a ver as finais pela TV.


Agora que tirámos isto do caminho vamos falar do jogo em si.

Miami na época regular teve o melhor ataque da NBA.
Mas este suposto monstro ofensivo está a jogar também contra a melhor equipa defensiva da liga.
Miami não tem feito nada para dificultar a tarefa à equipa de Indiana.

Lebron James teve um banquete na ultima vitória, utilizando o poste baixo para castigar Paul George. Neste jogo, sem motivo aparente, levou apenas 8 vezes George para o garrafão e mesmo sem double teams por parte da equipa dos Pacers, abandonou aquilo que tanto sucesso lhe tinha dado no jogo anterior.

No 1º período estiveram em destaque George Hill com 9 pontos e Hibbert com 6 pontos e 7 ressaltos.
Do lado da equipa visitante, Lebron James, com 9 pontos(ineficientes diga-se de passagem), estava em evidência.
O mesmo teve uma falta técnica logo ao começar a partida mas isso não o condicionou.


No 2º período temos um momento caricato em que Lance Stephenson sopra no  ouvido de Lebron, tentando provocá-lo e o MVP da NBA, como já tinha uma falta técnica, foi falar com o arbitro a queixar-se do mesmo.

Destaco um excelente momento também em que Lebron James, com sucesso, consegue negar a bola a David West no poste baixo.
É pena o mesmo só poder fazer isto 2 ou 3 minutos por jogo, visto que causa um desgaste brutal ao lider dos Heat.

Wade e Bosh estavam sem fogo e falharam 2 dos 9 lançamentos que tentaram em toda a 1ª parte.

Miami lançou 40% de campo enquanto Indiana estava colada nos 50%FG.
Do lado da equipa caseira tínhamos Paul George com problemas de faltas mas ainda assim a equipa chegou ao intervalo a vencer por 1.
Para isso contribuíram George Hill com 12 pontos e Roy Hibbert com 11 pontos e 8 ressaltos.




Ao Intervalo, Indiana para alem de dominar na luta das tabelas também tinha uma % de lançamento superior. Miami estava com dificuldades em desmontar a defesa dos Pacers.



Sinais + ao intervalo: 
  • O ataque de Indiana finalmente estava a carburar sem problemas.
  • Roy Hibbert e George Hill a capitalizar e a castigar a abordagem tóxica com que os Heat abordam a defesa do Pick and Roll

Sinais - ao intervalo:

  • Spoelstra que depois de rasgados elogios dados aqui, voltou a deixar que a equipa abandona-se aquilo que lhes deu sucesso no jogo anterior (Lebron no poste baixo)
  • Wade e Bosh com performances miseráveis na 1ª parte

No 3º período a equipa Miami apareceu transfigurada.
Já levavam 22 lances livres no fim do terceiro período, o que queria dizer que estavam a conseguir atacar o cesto muito melhor do que o que tinham feito anteriormente.
A defesa da equipa visitante elevou a sua intensidade e forçando TOs, fizeram um parcial de 9-0. Wade aqueceu e esteve muito mais activo neste quarto e LBJ, não querendo ficar atrás do seu colega faz esta obra prima.
De assinalar também que tanto Lebron e Bosh torceram o pé neste período  o que pode trazer varias complicações para o próximo jogo.
Parece que alguém foi ver o Professor Bambu antes da partida .




Resumo: SA Spurs vs Memphis Grizzlies (jogo 4) WCF




Memphis lutou! Lutou, lutou e lutou, mas isso não chegou para derrubar a cerebral equipa do Texas.

Acham que OJ Mayo mandou uma SMS a Rudy Gay com um " ;) " no final da partida?
Já falaremos disso mas entretanto vamos ao jogo.

Os Spurs entraram mal no jogo e no 1º período falharam os seus primeiros 4 lançamentos.
A partir desse começo fraco tomaram conta do jogo. Tony Parker, que terminou o quarto com 8 pontos e 2 assistências, liderou o conjunto.
Embora não tenham marcado quaisquer dos seus 5 triplos tentados, acabaram o primeiro quarto a liderar o marcador 25-14.
Para isso contribuíu a excelente defesa (Gasol 2-5FG , Z-Bo sem pontos e Conley com 0-3FG) e o facto dos Spurs terem atacado Zach Randolph e a área pintada, sempre que a ocasião se apresentava.


Do lado de Memphis tivemos mais do mesmo.
Foi o 3º jogo da série em que a equipa marcou menos de 15 pontos no período inicial da partida.

Os Grizzlies entratam melhor no 2º período e ganharam o mesmo por 24-20.

Devido à excelente defesa  dos "Ursos" que conseguiram conter Tony Parker, tendo o mesmo terminado com apenas 4 pontos no período.
Enquanto o "Big 3" de Memphis se encontrava apagado, Tony Allen, Bayless e Pondexter estavam em destaque e ajudaram a equipa a terminar o período apenas a perder por 6.

Da maneira como os Spurs estavam a jogar tinham todos os motivos para já estar a vencer por 20.
Os Grizzlies, na raça, conseguiram manter-se no jogo.

Em destaque no final da 1ª parte tínhamos o francês Tony Parker que terminou com 12 pts, 2 res e 3 ast.
Os San António Spurs estavam a lançar 48% de campo enquanto os Memphis Grizzlies se ficavam pelos péssimos 32% mas os ressaltos ofensivos e as segundas oportunidades mantiveram-nos no jogo.

Sinais + ao intervalo: 
  • Memphis e a sua garra! A equipa da casa não baixou os braços e agarrou-se com unhas e dentes ao que lhes restava.
  • Tony Parker.  O base francês mais uma vez a confirmar que é um fora de série.

Sinais - ao intervalo:
  • Zack Randolph com ZERO pontos ao intervalo. 
  • Os Spurs não capitalizaram a sua clara supremacia na primeira parte deixando a equipa de Memphis aproximar.

O 3o período trouxe a mesma tendência vista na 1ª parte.

Tony Parker marcou metade dos pontos da equipa no terceiro quarto e já contava com 26 pts na sua conta pessoal.

Os Spurs estavam a lançar 62% de 2 pontos mas marcaram apenas 1 dos seus 10 lançamentos de 3  tentados até aquele momento.

Já na equipa dos Grizzlies, o treinador apostou numa dupla de extremos ofensiva em vez da dupla do costume composta por Allen e Prince. Bayless e Pondexter entraram muito bem tendo o segundo terminou o período  com 16 pontos.
Z-bo continuava apagado tendo marcado o seu primeiro lançamento de campo no 3º período. A equipa a jogar em casa, marcou apenas 1 das 16 penetrações que tentou .



No final o parcial acabou empatado 28-28 estando a equipa de San António a liderar pelos mesmos 6 pontos que tinha de vantagem no fim da 1ª parte.
Embora a excelente execução ofensiva da equipa visitante, Memphis conseguiu manter-se no jogo.



O 4º período confirmou o que se passou durante o jogo todo.

Memphis sem vontade de ir já de férias e uns Spurs, que nunca capitalizaram a sua supremacia em campo e deixaram arrastar o jogo até aos seus instantes finais.

Depois de ter cortado a desvantagem apenas para 3 pontos, Memphis sucumbiu à experiência que os visitantes mostraram, terminando assim a sua melhor época de sempre.
Fica na retina este gesto de fair play pela parte do espanhol Marc Gasol, que atinge Tony Parker no olho (sem intenção) e em vez de sair para o contra ataque, vai se certificar-se que o colega de profissão está bem.


Os 4 vezes campeões acabaram o jogo na liderança  e lançando uma excelente % de campo ( 51%).
Memphis embora tenha sido muito menos eficiente conseguiu balancear o marcador com a quantidade de lances livres tentados, a superioridade na tabela ofensiva (terminaram com mais 12 ressaltos ofensivos que San António) e os pontos a partir de TOs. 
Caíram de pé!






MVP
"Tony Parker"
39 pts - 5 ast - 5 res 



O base francês esteve magnifico iniciando e terminando invariavelmente os ataques da equipa de San António. Acabou o jogo a lançar 71% e demoliu completamente o suposto "melhor defesa exterior da liga" Tony Allen.


Coisas que eu vi nesta série....

  • Memphis que teve a sua melhor época de sempre, pode ter orgulho que que fez! Lutou até ao fim e embora tenha acabado por perder 0-4, não se esqueçam  que 2 dos 4 jogos foram resolvidos em prolongamento.
  • San António explorou ao milímetro todas as fraquezas da equipa adversaria e executou o seu plano de jogo de uma maneira incrível.
  • Tony Parker com uma serie ao seu nível, mais uma vez prova que publicidade não é tudo e que quando falam de Rose, Westbrook, Cp3, Rondo, Kyrie e Deron Williams, ele merece estar no top da conversação no que toca a ser o melhor base da liga.

  • Zach Randolph foi trancado numa gaiola no ataque e na defesa era solto de novo para ser uma "ajuda" à execução ofensiva da equipa dos Spurs. Z-bo foi atacado incessantemente  pelos bases da equipa do Texas e era o alvo preferencial de todas as penetrações adversarias. Os meus parabéns a Diaw ,Bonner e a Tim Duncan  pelo trabalho feito ao defender e negar a bola ao poste, que pelos vistos, sem a sua mão esquerda, não tem mais soluções
  • A vontade gigantesca dos Grizzlies serviu de pouco para a inteligência gigantesca dos Spurs que executaram no ataque e na defesa com a precisão de um cirurgião.
  • Se Tony Allen, um dos melhores defesas exteriores (se não o melhor) foi "espezinhado" por TP9 quem o vai parar nas finais? Boa sorte Heat ou Pacers ...
  • A equipa na minha opinião não venceria com Rudy Gay. Jogador ineficiente ofensivamente que é conhecido por ser um ball stopper e que defensivamente é inferior a Prince.  Não se esqueçam que em 2011 quando Memphis (8º) eliminou San António (1º), Gay estava lesionado e não participou dessa série. 

Para terminar dou a minha opinião sobre as finais....
Seja quem for o finalista no lado do Este e sabendo que Miami é a equipa a abater, pois é a campeã em titulo, os San António são favoritos.
Eles são tão bons assim!!!

Será que Tim Duncan conseguirá vencer o seu 5º anel 13 anos depois de ter estado na sua 1ª final?
E se sim, será que Kobe Bryant tem o seu titulo de "melhor jogador de uma geração" ameaçado?

Isso será o que descobriremos amanha, aqui no teu blog de eleição.
Restam nos 2 ou 3 semaninhas para descobrir se provavelmente, o melhor GIF de sempre, se volta a repetir. Senhoras e Senhores, apresento-vos: Greg Poppovich.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Resumo: Miami Heat vs Indiana Pacers (jogo 3) ECF


O jogo de das finais de conferência de Este entre os Miami Heat e os Indiana Pacers não teve história.
Isto porque Miami não deixou!


Miami não perdia 2 jogos seguidos desde 8 de Janeiro deste ano e ia tentar manter a tendência no jogo que tinha pela frente.
A equipa de South Beach depois de ter sido muito criticada pelos fãs e pela imprensa, após a  derrotada em casa no jogo 2, deu uma resposta à altura dos grandes campeões que são.


O 1º período com muitos pontos, estava a ser jogado num ritmo que convinha à formação de Miami.
A equipa visitante trazia uma surpresa no bolso! 
Pelos vistos o treinador Spoelstra fez ajustes no seu plano de jogo, tanto no ataque como na defesa.

Miami pela primeira vez nesta série fez dupla marcação sempre que a bola entrava no poste baixo.
Hibbert e West embora acabassem com os seus números, tiveram muito mais resistência do que nos 2 jogos anteriores.


O plano ofensivo também era outro desta vez.
Como Lebron fez no ano passado nas finais contra a equipa de Oklahoma, o MVP da liga montou uma tenda no poste baixo e atacou Paul George durante toda a primeira parte .
Indiana estava completamente despreparada para este ajuste ofensivo por parte dos Heat e o treinador Vogel demorou muito tempo a ajustar.
Paul George sem ajuda  de um segundo defesa vindo em seu auxilio gastou bastante energia na defesa para tentar parar LbJ (sem sucesso) e isso fez com que no ataque não produzisse como é seu costume.




Do lado de Indiana, embora tenha conseguido acompanhar a ofensivamente a equipa visitante até ao fim do período, abandonou completamente aquilo que tem sido o seu "abono de família" nos últimos jogos.
O Pick & Roll alto, feito com Roy Hibbert que tem dado enormes dificuldades á equipa de Miami foi raramente utilizado neste jogo, o que é algo absurdo na minha opinião.



Chris Bosh e George Hill estiveram em destaque neste primeiro quarto pelas suas respectivas equipas.


No 2º período a equipa forasteira entrou a todo o gás tentando manter o ritmo alto.
Com duas equipas a insistir bastante no seu jogo interior, James continuou a castigar Paul George no poste baixo (continuava sem ajuda de um colega para dobrar o King).

Birdman e Haslem do lado de Miami deram uma excelente contribuição ao sair do banco, especialmente o segundo, que estava com o seu tiro de meia distância calibrado.

Já Indiana, tinha West e Hibbert em evidência mas Paul George, embora já contá-se com 6 assistências,  apenas tinha 2 pontos e isso não ajudava nada à manobra da equipa.

Outra coisa que reparámos no 2º período foi  a mudança de critérios da equipa de arbitragem em relação aos saltos na vertical  de Roy Hibbert para tentar abafar qualquer jogador que penetre em direcção ao cesto. O gigante de 2,18m que tem estado soberbo nesse capitulo, neste jogo não teve o beneficio da duvida e foi penalizado com falta sempre que tentava algum desarme desse tipo. 



domingo, 26 de maio de 2013

Resumo: SA Spurs vs Memphis Grizzlies (jogo 3) WCF



Com San António a liderar a série 2-0 frente a Memphis, podíamos dizer que este seria o jogo mais importante das WCF.
Para os Grizzlies o termo "Go hard or go home" resume a magnitude deste primeiro jogo na Grindhouse.
Já os Spurs com uma vitória estariam com um pé e meio na final. Não digo com os dois porque o destino pode pregar-nos uma grandessíssima partida, mas se a equipa do Texas chegasse à vitória o mais certo seria que o seu destino fosse mesmo esse.
O 1º período vai ser explicado pelo próprio Coach Pop aqui:

 
San António ficou no autocarro enquanto a equipa de Memphis capitalizava isso mesmo.
No primeiro quarto os Spurs fizeram 11 TOs (Tony Paker, que tinha feito apenas 5 TOs nos dois primeiros jogos da série, já levava 4 neste período).
Muita correria descontrolada feita pelas 2 equipas mas só a equipa de Memphis parecia estar focada na sua tarefa.
Os Grizzlies entraram no jogo como a equipa "desesperada" que eram e que necessitava de ganhar, a qualquer custo, jogando com muita intensidade.

Popovich frustrado com a sua equipa,  faz uma substituição de hóquei. Tirou os 5 titulares ao mesmo tempo e meteu a jogar 5 suplentes.
Pelos vistos essa "mensagem" foi entregue mas já lá iremos.

Memphis que a certa altura esteve a ganhar por 18 acabou o período na liderança. Já contava com 4 triplos e estava com uma percentagem de lançamento muito eficiente (57%FG).

San António com um dos piores períodos destes playoffs, terminou o quarto a lançar uns míseros 21% FG e com 11 TOs.
Este números desastrosos deram bastantes pontos fáceis à equipa da casa que estava claramente por cima.

O 2º período começou com uma contrariedade para os "Ursos". Tayshaun Prince torceu pé e foi a cambalear para o balneário, tendo regressado mais tarde claramente diminuído.
Memphis teve uma queda vertiginosa de produtividade  depois de um período inicial de muita inspiração, abanou muito no segundo quarto.
Allen que esteve encarregue de Green no inicio da partida, estava agora encarregue de defender o base All Star francês mas ao contrário do que se passou antes, San António e a sua típica movimentação de bola fizeram de Parker um alvo dificil de travar.
Pondexter entrou muito bem do banco contribuindo com pontos e Marc Gasol, que tinha o irmão mais velho Pau a ver o jogo na bancada, estava a acertar com a seu tiro de meia distância.
O ataque inconstante dos Grizzlies (que até estava a fazer movimentações interessantes no ataque) fez com que a equipa simplesmente não conseguisse de marcar.


A equipa dos Spurs com Tony Parker ao leme, entrou a arder.
Sem quaisquer problemas de TOs no segundo quarto, exploraram muito bem os problemas defensivos de Zach Randolph, que parecia estar "preso na lama" sempre que Tony Parker o atacava.
Vimos durante a noite toda, Tim Duncan a preparar-se para fazer um  Pick and Roll, mas o base francês como queria encarar Z-Bo na troca mandava-o embora, e fazia-o (P&R) com Diaw em vez.
Quando falamos dos problemas defensivos de Z-bo podemos também falar dos de Marc Gasol.
O reinante DPY devido a sua falta de mobilidade para vir cá fora dar um tempo de ajuda, estava completamente à mercê do Francês.

 
Os Spurs acabaram o período a apenas com 2 TOs enquanto Memphis lançava 37% no mesmo espaço de tempo.
San António "entupia" o garrafão correndo os seus riscos com os lançamentos exteriores e o plano pelos vistos correu bastante bem.



Depois de estar a perder por 18 os Spurs conseguiram cortar a desvantagem para 4 ao intervalo.
Em destaque pela equipa que liderava, Marc Gasol, ia bem encaminhado para um triplo-duplo com 8pts, 6res e 5 ast.



Sinais + ao intervalo: 
  • Pondexter e Gasol ativos a nível ofensivo na 1ª parte
  • Entrada muito forte dos Grizzlies no 1º período.
  • o 2º periodo dos Spurs que não baixaram os braços e reentraram no jogo.
Sinais - ao intervalo:
  • 1º periodo de San Antonio foi das coisas mais caóticas que já vimos esta equipa fazer.
  • O ataque que Memphis que apesar de estar fluido e com movimentações interessantes sem bola, simplesmente deixou de conseguir meter a bola no cesto.
 

O 3º período foi equilibrado com Parker de um lado a desmantelar a defesa de Memphis, terminando invariavelmente com o seu floater da praxe.
A defesa dos Spurs continuava a sufocar Z-Bo perto do cesto aplicando double até mesmo triple teams.  Os jogadores exteriores de Memphis, por não ter um tiro de 3 pontos consistente, não conseguiam manter os seus defesas em "bicos de pés" e essa falta de respeito congestionou o garrafão e o espaço de manobra dos postes caseiros.

Mike Conley com um péssimo jogo até ao 3º período levava 2 lançamentos convertidos em 11 tentados, 5 TOS e 2 ast.

À entrada para o 4º período a equipa de Memphis apenas tinha  6 lances livres, um valor muito baixo para uma equipa que conta nas suas fileiras com duas grandes referências interiores.
Ginobili entrou muito bem no período penetrando sempre que podia e Tony Paker continuou endiabrado.
Diaw e Matt Bonner também conhecido como Red Mamba esteviveram muito bem negando a posição a Z-Bo no interior e lutando com ele sempre que o mesmo chegava à área próxima do cesto.


Zach Randolph tinha no final do 4º período 8 ressaltos ofensivos mas nada era fácil para ele.
Desde lutar pelos ressaltos passando por lutar pela posição e a terminar lutando para conseguir bons lançamentos...
Nada foi dado de "borla" a Z-Bo neste jogo e o mesmo estava completamente "enjaulado" estando com ou sem a bola nas suas mãos.
 Mike Conley esteve muito melhor no último quarto tendo o mesmo marcado 8 pontos nesse espaço de tempo.
Pondexter continuava a contribuir ofensivamente e a ajudar a equipa a manter-se na luta.
Memphis que desperdiçou oportunidade de desfazer o empate no ultimo lançamento de jogo por Mike Conley preparava-se para jogar contra uma equipa que só nestes playoffs já têm 4 jogos decididos em prolongamento.