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sábado, 9 de novembro de 2013

NBA DRAFT 2014 - Jogadores a seguir




O Draft é sempre a solução mais fácil para as equipas de "small market" adicionarem talento aos seus planteis.
Vejamos então uma lista de jogadores a seguir este ano na NCAA, jovens estes que já apontam às top 15 picks do Draft 2014.

1 -  Comecemos por falar dos dois favoritos à top pic:

# Andrew Wiggins

Natural do Canada, vai  jogar pela universidade de KANSAS, é o grande favorito pelas qualidades que já demonstra. Digamos que era um jogador que podia ir já directamente do Liceu para a NBA, pois a única coisa que lhe falta melhorar é o seu espírito de liderança.


Jogador a quem podemos comparar o potencial de Wiggins:
Scottie Pippen


# Jabari Parker


Jovem de Chicago, jogador do mesmo liceu de Derrick Rose, com tremendo potencial é dos poucos (se não mesmo o único) que pode roubar a top pick a Wiggins.
Parker vai se juntar á mítica Universidade de DUKE.
Parker é um jogador completo que apenas precisa de melhorar a sua defesa e força.


Jogador a quem podemos comparar o potencial de Parker:
Carmelo Anthony



2 - Jogadores que poderão ser top 5 pics

# Julius Randle

Jogador escolheu a universidade de Kentucky tal como os "manos" Harrison, todos naturais do estado do TEXAS.


Randle é um PF com um grande poder de lançamento, bom drible (para um PF) e boa capacidade atlética, no entanto precisa de melhorar a sua defesa.


Jogador a quem podemos comparar o potencial de Randle: 
Chris Webber


# Marcus Smart

Um dos jovens que mais gosto me dá seguir, pois Smart é um jovem com uma mentalidade ganhadora, um grande competidor, muito criativo dentro do campo, nada egoísta, bom lançador (mid-range), grande mentalidade para um jovem da sua idade e certamente um grande líder em campo.
No entanto não sendo um PG explosivo como Wall ou Westbrook usa muito bem o seu porte atlético.
Precisa de melhorar alguns aspectos físicos como a velocidade, e também melhorar o tiro exterior.
Jogador da Universidade de Oklahoma State, poderia ter sido facilmente um top 5 no draft deste ano que passou, mas optou por ficar e melhorar o seu jogo.




# Wayne Selden

SG que se juntou a Wiggins em KANSAS, sei que é um bom atleta e bom lançador, mas é um jogador que desconheço e que tem vindo a subir nos rankins dos sites de "scout".

Como tal deixo aqui o nome dele mais pela cotação que tem do que pelo meu conhecimento.


# Glenn Robinson III

Tal como Smart este jovem podia ter entrado no Draft de 2013 mas preferiu continuar por mais um ano na Universidade de Michigan.

Estilo de jogo parecido com o de Iguodala, ou seja, bom atleta, bom defensor, boa rapidez...

Precisa de melhorar o lançamento exterior bem como o seu passe.




# Joel Embiid


Tal como Selden e Wiggins mais um grande talento em KANSAS.

Embiid é um Center, com bom lançamento, atlético, bom ressaltador, bom defensor, e com um bom lançamento (mid-range).
Dizem nos States que começou a jogar basquetebol apenas em 2011 (LOL).
O principal aspecto que tem que melhorar é os "skills" de jogador interior, os movimentos naturais de um center, pois nisso ainda é relativamente fraco.



# Willie Cauley-Stein


Willie joga pela Universidade de Kentucky e note-se que mesmo antes de Noel se lesionar era o jogador que estava assumir o jogos dos WildCats.


É um bom Center, com boa mobilidade, bom lançamento de curta distancia e bons movimentos interiores.
Precisa de melhorar o seu físico
e sua defesa. 



# Andrew Harrison

Os gémeos Harrison  vão jogar igualmente pelos Kentucky, mas o que mais se destaca é Andrew.

Ao estilo de Marcus Smart é um grande líder em campo, bom lançador exterior, bom penetrador e bom passador.


É um jogador já pronto para a NBA e do qual vão gostar de acompanhar.



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #Heat


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os Miami Heat!



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #Spurs


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os SA Spurs!



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #OKCthunder


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os OKC Thunder!



Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #LAClippers


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os LA Clippers!



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #IndianaPacers


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os Indiana Pacers!




domingo, 20 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #ChicagoBulls


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os Chicago Bulls!





sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #HoustonRockets


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os Houston Rockets!




quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #GuerreirosDoEstadoDourado


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os Golden State Warriors!



domingo, 13 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #HelloBrooklyn


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os Brooklyn Nets!



sábado, 12 de outubro de 2013

Antevisão da temporada 2013/14 (Vídeo) : #KNICKSTAPE


Clica na imagem para veres o vídeo com a nossa antevisão da época 2013/14 sobre os NY Knicks!



sábado, 24 de agosto de 2013

Será que MERECEMOS #TheReturn ???





28 de Maio de 2012

O United Center assistia a um Chicago Bulls – Philadelphia 76ers, primeiro jogo da primeira ronda dos playoffs da conferência este da NBA. Playoffs de uma época encurtada pelo lockout. Uma época marcada por muitas lesões em vários jogadores da equipa de Chicago. Mas o que não se sabia era que o pior estava para vir.
Depois de uma época em que chegaram às ECF (onde caíram às mãos dos Miami Heat), os Bulls acalentavam o sonho de vingar a derrota frente a Lebron James e companhia, finalmente chegando às finais da NBA pela primeira vez no pós-Jordan.

Mas esse sonho terminou quando no cronómetro marcava 01’22’’ do 4º período do referido jogo. Com a vitória no saco, e mais uma sólida exibição (23 pontos, 9 ressaltos e 9 assistências), Derrick Rose cai no chão após o seu joelho esquerdo ter cedido.



O Pavilhão calou-se em antecipação e os companheiros de Rose, tinham as faces mais brancas que o equipamento alternativo em uso nesse jogo. Sim, porque todos eles sabiam o que significava se o pior cenário fosse confirmado.

E foi… Derrick Rose tinha feito uma rotura no ligamento cruzado anterior (ACL em inglês) do joelho esquerdo. 


Uma lesão que terminaria a sua participação naquela época (e também, embora posto em segundo plano, impedi-lo de disputar os Jogos Olímpicos com a TEAM USA, da qual faria parte se estivesse saudável) e que o iria afastar da competição durante muitos meses…

A queda do MVP da época anterior abalou de tal forma a equipa que acabaram por ser eliminados nessa 1ª ronda dos playoffs, numa série que terminou 2-4.

Com uma lesão (grave, certo) caíram as esperanças de uma equipa, de uma cidade, de uma legião de fãs a nível mundial (favor agradecer esse facto a MJ)
Dois dias após a eliminação dos Bulls (12/05/2012), Derrick Rose era operado pelo Dr. Brian Cole, chefe do departamento clínico dos Chicago Bulls e especialista em ortopedia (E mais não sei quantas coisas que fazem com que o seu CV tenha 129 páginas. Sim, eu fui procurar e se não acreditam em mim vejam por vocês mesmos(link).

Três dias depois, o Dr. Cole dava as primeiras impressões e prazos a uma ávida imprensa e a uns emotivos adeptos. O “fan favorite”, o “son of Chicago”, o “youngest MVP ever” iria ter um processo de reabilitação de 8 a 12 meses:

"We're at this point very optimistic. ... We think of recovery as the long process that's in stages. But the short answer is the time frame we believe an athlete of this caliber generally requires is about eight to 12 months. Sometimes shorter, sometimes longer.”

"While he will be at hopefully a very high level at 12 months, it still may take slightly longer for him to be at his pre-injury level. That's not uncommon for athletes of this caliber."

Só para situar cronologicamente estas declarações, como referido anteriormente o Derrick Rose foi operado a 12/05/2012. Doze meses depois (como foi dito pelo médico), faltavam 2 jogos para terminar a época.

Sim, a recuperação conta OBVIAMENTE a partir da operação, não da lesão
 E não esquecer que o médico também disse: “…demora de 8 a 12 meses. Às vezes menos, às vezes mais.”. Repito: “…de 8 a 12 meses. (…) às vezes mais”. 
Acho que aqui é bem explícito o carácter único que estas lesões têm… E se calhar aqui dá para tentar perceber que podemos comparar tempos de recuperação entre atletas que tiveram lesões semelhantes mas não podemos afirmar que “jogador x demorou y meses a recuperar LOGO jogador z ou regressa no mesmo tempo ou é um fraco…”.
A vida real não é como a primária, o ciclo ou o secundário...

Continuando, o Dr. Cole fez questão de referir que não iriam forçar o jogador em nada. E que se fosse preciso, adiariam prazos:

"We're not going to rush it," Cole said. "The most important thing is all of us feel comfortable based on specific parameters that he's ready to go at each stage as we advance him. If he's not ready, we'll delay. If he's ready, we'll move him to the next stage. People do get back in six months after ACL reconstruction, but it's not common in a professional sport such as this with an athlete of this caliber, mainly because the downside of not being fully prepared is a worst-case scenario. We're trying to zero out the risk."

Como ultimo tópico abordado, o Dr. Cole avisou que a parte psicológica seria muito importante:

"If you look at reasons why athletes do or do not get back to their pre-injury level of play, there's no question that the psychological component is part of it. He will have to learn to be able to trust his knee."

Analisando à posteriori, noto que esta é a parte mais importante das declarações do médico e aquela ao qual foi prestada menos atenção. E depois reclamou-se o que se reclamou. Depois insultou-se o que se insultou. Depois todos os Derrick Rose’s que por aí andam e que sabem a realidade em que se encontra o jogador, fizeram todos os juízos de valor SEM dar o devido desconto de quem NADA sabe sobre o mesmo… Nem eu sei. Mas eu não julguei!

Mas voltando atrás, a vida continuava para o Rose e para os Bulls. 
Obviamente, dado o seu estatuto e a sua produção em campo, a lesão e a recuperação do Derrick Rose tornaram-se dos temas mais importantes da offseason em 2012.
Os Bulls criaram um plantel equilibrado mas as expectativas eram baixas. Ninguém acreditava que os Bulls fossem a algum lado sem Derrick Rose. E acho que qualquer pessoa atenta ao fenómeno NBA estava ciente disso.

O apoio mostrado ao jogador era imenso e pouco a pouco, Rose ia aparecendo cada vez mais.
A 20 de Julho faz um vídeo a agradecer o apoio dos fãs



…e a 14 de Agosto actualiza o Twitter com o seu regresso aos pavilhões.



Os fãs estavam contentes com a recuperação da sua estrela. A época estava quase a começar e fontes próximas do jogador afirmavam que a recuperação estava adiantada.
A época começa mas a cada jogo da equipa, todo o fã de Chicago pergunta-se para quando poderá ver a sua estrela maior. Os meses passam, Outubro, Novembro, Dezembro e lê-se todas as semanas nos media que a recuperação corre bem. Que está adiantada. Começa-se a falar no All-Star Break.

Em Janeiro, mais um episódio na “saga”. 
Iman Shumpert, que se tinha lesionado da mesma forma e no mesmo dia que Rose, volta a jogar pelos Knicks (nem vou entrar em pormenores sobre o Ricky Rubio ou o Adrian Petterson…). Este determinante para a mudança de paradigma que iria assistir-se em parte dos adeptos da NBA.

Aqui começa das mais incompreensíveis campanhas de vilanização de um atleta desde a #TheDecision.

Os “haters” iriam fazer o seu habitual papel (que é destilar o ódio). Tudo normal aqui.
O que foi incompreensível para mim, foram os próprios fãs de Chicago a virarem-se contra a sua própria estrela. A ingratidão demonstrada a cada comentário sobre o que eles pensam que sabem sobre Derrick Rose. Again, eu também não sei. Mas eu não julguei!

Outrora um dos meninos bonitos de Chicago e da NBA em geral, com high praises para a sua humildade e rectidão, agora era chamado de preguiçoso, de egoísta, de psicologicamente fraco… Era acusado de virar as costas aos fãs, à sua cidade, aos seus colegas de equipa (e aqui tenho que elogiar os colegas de equipa de Rose. Porque NENHUM deles virou as costas ao seu colega. Nenhum deles teve uma única palavra a dizer contra o Rose. Nenhum deles. 
E se calhar eles sabem um pouquinho melhor a situação do que os fãs, certo? 
Se calhar eles teriam mais razão de se sentir enganados e abandonados, se realmente fosse assim, certo? 
E acrescento que não caíram no ridículo de comentar publicamente uma situação que não conhecem, não é Bradley Beal(link)???).
REALLY??? O gajo que devolveu algum tipo de esperança a uma equipa mediana no máximo desde os tempos de Michael Jordan? O gajo que desde a sua rookie season que leva os Bulls aos playoffs (a equipa é boa, mas sem ele era assim tão boa?)?
Devem estar a brincar comigo...
Mas não fica por aqui.

08 de Março 2013

A saga Derrick Rose #TheReturn ganha novas dimensões de ingratidão (sim, INGRATIDÃO):

Segundo uma notícia da ESPN Chicago, fonte dos Bulls afirmava que os médicos tinham dado alta médica ao Derrick Rose. Alta médica.
Então isso quer dizer que ele vai jogar, certo?
Errado.
Errado? Então o que quer dizer esta alta médica?

Quer dizer que, no que diz respeito ao joelho, o Derrick Rose pode jogar basket sem restrições físicas. Não quer dizer que as palavras do Dr. Cole, que referi serem das mais importantes e as mais negligenciadas, tenham sido resolvidas pelo jogador (“He will have to learn to be able to trust his knee”). A alta médica que lhe foi dada em Março não quer dizer que o Rose estivesse mentalmente preparado para competir.


Paremos por um segundo:

O que é competir para o Derrick Rose (não esquecer que isto não é para nenhum de nós, é para um dos mais atléticos jogadores da NBA, das competições (senão A competição) mais duras do mundo)?
É fazer um jogo ao fim-de-semana com os amigos?
É jogar um jogo por semana, num ritmo semi-lento?
É fazer drives de 20 segundos e depois sair para o banco descansar, como na NFL (desporto que adoro, by the way, GO COLTS)?
É cumprir um jogo de futebol que embora tenha 90’, o tempo útil ronda entre um terço e metade disso (outro desporto que adoro e no qual desenvolvo a minha actividade profissional)?

Isto para dizer o quê: jogar basket não é jogar o Derrick Rose’s basket.
Estar apto para jogar basket não é estar apto para jogar o basket que o Derrick Rose joga (diria o mesmo se fosse o Russell Westbrook, o Lebron James, o Blake Griffin e muitos outros que apoiam o seu jogo nas suas vantagens físicas comparativas). 
Estar medicamente apto, não é estar apto para pôr o corpo na berlinda como o Rose fazia noite após noite frente a jogadores com o dobro do seu tamanho. 
Não é estar automaticamente confiante para fazer tudo o que fazia antes. E isso é o que ele sabe fazer. Não é como que o Rose pudesse pensar para si:

Ok, como tenho que ir devagarinho, vou jogar mais como um base de distribuição e não há slashing para ninguém.


Acham realmente que isto funciona assim? 
Não! 
A recuperação do Rose é recuperar o corpo para jogar como ele joga, como ele sabe jogar…
E quando os médicos disseram que o Rose já podia jogar, não poderia ser entendido como
“ok, o Rose joga no próximo jogo”

Gostava que neste momento tivesse sido perguntado ao médico, em frente a todos os fãs o seguinte: 
Ok, Doc, ele pode jogar. Mas pode jogar como ele joga habitualmente? Rasgando defesas, atraindo contacto com gajos com mais 7, 8 ou 9 inches que ele para depois fazer o ‘circus shot’ ou cuspir a bola para um colega?”

Porque é isso que significa o Derrick Rose estar apto para jogar. Não é simplesmente já não haver risco de recaída…
Mas isto foi entendido, percepcionado pelo exterior?
Pelo seu treinador foi. Pelos seus colegas foi. Pelos fãs e pelos media não

E começaram as teorias da conspiração:

1º Seguro: os Bulls não deixariam o Rose jogar porque assim recolhiam do seguro parte do ordenado do jogador. Quem falou disto, não faz a mínima ideia de como se processam os seguros na NBA (sugiro a leitura da questão 72 da NBA FAQ do Larry Coon)

Para os jogadores segurados (como é o caso do Rose) há um período de espera de 41 jogos depois do qual o seguro paga 80% do restante salário. Ou seja, o Rose não ficou a época toda de fora por causa do seguro. Primeiro, o jogador receberia do clube o valor do seu ordenado (cerca de 17,6M) se jogasse os jogos todos ou nenhum da época passada. Segundo, os Chicago Bulls, a partir do dia 23 de Janeiro de 2013 (após o 41º jogo da equipa na época), estavam já elegíveis para receber a parte que lhe cabe do seguro (cerca de 7M). Não receberiam nem mais nem menos a partir daí. Quer o Rose jogasse no jogo seguinte ou se falhasse o resto da época.


2º Venda de bilhetes: Os Bulls sabiam que o Rose não iria jogar a época inteira mas manteve a dúvida para que o pavilhão estivesse sempre cheio de adeptos esperançosos do dia do regresso do Rose. A sério? 

Os Bulls são a equipa que vende mais bilhetes na NBA há quatro épocas consecutivas (imaginem se ganhassem títulos). 

Esta é a equipa que há 9 épocas seguidas que fica em 1º ou em 2ª na lista das equipas com melhor média de assistências da NBA

Esta é a equipa que foi a pior da NBA em 2000/2011 e mesmo assim, em termos de assistências, ficou apenas atrás dos San Antonio Spurs (Não esquecer que já não havia Jordan).

É esta a equipa que precisa de manter no ar algo que não se iria concretizar (transformando-se posteriormente num desastre de Relações Públicas) para vender bilhetes? 
Por favor…

17 de Abril de 2013.

Os Bulls terminam a época regular no 5º lugar da conferência de Este e vão disputar a 1st round com o Brooklyn Nets
Muitos fizeram o funeral à equipa pela falta de qualidade para opor-se a Deron Williams, Brook Lopez e companhia limitada. E o choradinho acontecia também dentro do seio dos fãs de Chicago. Lia-se nas redes sociais:

“Se ao menos o Rose regressasse como é sua obrigação”... 

Continuava a ideia generalizada de que o Rose não regressava, simplesmente porque não lhe apetecia. Pronto. E é isso. Um rapaz que não fez mais nada na vida do que jogar basket. Um rapaz que é bom no faz e é endeusado por isso, simplesmente não quer regressar… Alguém no seu perfeito juízo, conhecedor do fenómeno NBA nas últimas 4 épocas as quais o jogador fez parte, acredita que o Rose NÃO QUIS jogar durante a época que terminou?

Alguém que viu todos os jogos dos Bulls nos playoffs, que viu o Rose no banco, que viu o seu entusiasmo, o seu envolvimento, a sua paixão, acredita mesmo que ele não queria estar dentro de campo?



Os Bulls, desfalcados e de forma heróica, afastaram os Nets e as críticas subiram ainda mais de tom (sim, parecia que não era possível mas mesmo assim…).  
1º a ambição desmedida 

“Batemos os Nets, agora se o Rose voltar limpamos os Heat”. 
A sério? Seria assim tão fácil? Então porque raio ninguém o fez nos últimos dois anos?

2º 
“Se o Rose voltar limpamos os Heat”
Se o Rose voltar como? Como o MVP de 2010/2011? Ou como um jogador que teve 373 dias sem estar num jogo competitivo e quase de certeza com restrições de minutos?
Nunca cheguei a perceber bem qual deles é que os fãs queriam. O cenário irreal naquele momento ou o cenário real que não iria fazer realmente a diferença (até porque não era só o Rose que estava lesionado). 
Jogar por jogar?
Mesmo ele não se sentindo confortável com o seu corpo? Só porque sim? Era isso que os fãs julgavam que era a obrigação do Rose?
A obrigação do Rose para com os fãs do Basket e particularmente com os fãs dos Chicago Bulls não era jogar 20, 30, 40 jogos em 2012/2013. Era cumprir a recuperação necessária para voltar a ser o jogador que encantou pelos pavilhões da NBA durante quatro épocas. Era permitir-se a recuperar o necessário para poder assegurar a longevidade da sua carreira. Era manter-se fiel a si próprio e não pensar pela cabeça de quem não sabe o que ele está a passar. Novamente, eu não sei. Mas também não julguei!

Admito que existiram condicionantes extra que “forçaram” a impaciência dos fãs mais “sensíveis”. A Saga #TheReturn (que acredito que, quando foi discutida e combinada entre a Adidas e o Derrick Rose, ambas as partes acreditavam piamente que o jogador iria regressar eventualmente durante a época anterior) criou nos adeptos a certeza que 12/13 seria a época do regresso.
Atualizações inocentes do estado do jogador, feitas por pessoas próximos do Rose (mais o seu irmão e agente, Reggie), por colegas de equipa e mesmo pelo Coach Thibs levaram as expectativas para o lado errado da esperança.
O próprio Rose manteve que tinha esperança em jogar. E isto fez com que dúvida ficasse sempre no ar (mas mais uma vez aqui vemos o quanto o rapaz queria jogar. Sempre disse que quando se sentisse preparado, iria jogar. Em todo e qualquer momento em que lhe foi perguntado).
E o próprio Front Office dos Bulls poderia ter feito a gestão das expectativas públicas de forma diferente, embora o pecado deles tenha sido deixar toda a questão nas mãos do Rose (que se analisarmos friamente, era como devia ter sido e assim foi…).
Em suma, isto poderia ter sido gerido de forma a que os fãs não se virassem contra o Derrick Rose.

Mas uma pergunta: 


Alguém no seu perfeito juízo (conhecedor do fenómeno) diria no início de 2012/2013, que era possível os fãs de Chicago virarem-se contra o Derrick Rose? O menino de oiro de Chicago? Esse cenário era uma eventualidade (e aí ser preciso uma estratégia para contrariar)? Acho que ninguém pensou que seria possível. Para imaginar tal cenário como aquele que se passou no ano passado, era preciso o Jerry Reinsdorf, o John Paxson ou o Gar Forman serem o oráculo do Matrix. Ou o Zandinga(link)


Sim, não estou em posse de todas as informações, mas quem é que está senão o Rose?
Sim, sou adepto dos Chicago Bulls (assisto regularmente a jogos da equipa desde 1989) e a minha opinião obviamente não é imparcial. 

Mas quem reclama do Rose é imparcial? Depois de tudo o que foi dito?
Sim, sou fã do Derrick Rose, enquanto jogador de basket e confesso que não o conheço pessoalmente mas o miúdo inspira confiança. Inocente por causa disso? Claro que não. Mas também não é culpado, certo?


A frustração de não ter Derrick Rose em campo apoderou-se de todos os adeptos dos Bulls (e incluo-me no lote), no entanto a memória curta é a maior ingratidão que os fãs podem ter pelos jogadores das suas equipas. E aposto que, regressando a um nível bom, tudo o que foi dito no passado recente será esquecido pelas pessoas que o proferiram e voltarão a gritar pelo seu nome. Sobretudo se ele regressar em grande e nos próximos anos conseguir levar a equipa a um título
No entanto eu acredito que, embora os fãs possam esquecer, o Derrick Rose não o irá fazer… 
E pode ser que daqui a algum tempo toda esta animosidade que lhe foi debitada possa resultar numa desilusão ainda maior (dá-me calafrios só de pensar nisso…)
Mas aí estarei de consciência tranquila. Porque eu não julguei!

Ainda assim na minha opinião, a incompreensão mostrada durante toda a época  já é algo pertencente ao passado. 
Quer sejas fã de Chicago ou não, quem gosta de basket tem de sentir a falta que Derrick Martell Rose faz à NBA.

29 de Outubro de 2013

Chicago Bulls @ Miami Heat



Ele vai estar pronto! E tu?!

#TheArrival







...Brevemente...